Após ter questionado o Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto) pela constante falta de água no bairro São Francisco, a vereadora Adriana Cristina Sgrigneiro Nunes, a Coronel Adriana (CID), compartilhou os esclarecimentos que a autarquia lhe prestou por conta do requerimento 751/2017. A parlamentar reproduziu a resposta durante sua participação na tribuna, na 69ª reunião ordinária, nesta quinta-feira (21).

Assinada por um engenheiro de saneamento, a nota do Semae informa que o abastecimento de água em Piracicaba é feito por setores, sendo que, no caso do São Francisco, o divisor de setor passa justamente pelo bairro, de modo que uma parte do abastecimento é feita pelo sistema Cecap, graças ao reservatório elevado, e a outra é realizada pelo sistema de bombeamento denominado Santa Rita.

Os cortes de fornecimento de água, continua o técnico na resposta ao requerimento de Coronel Adriana, "podem ocorrer por diversos motivos, como serviços programados de manutenção nas estações de captação e tratamento de água e nas estações elevatórias ––que fazem a água chegar até os reservatórios Dois Córregos e Cecap––; rompimento de adutoras, sub-adutoras e redes locais; queimas do motor; serviços de manutenção da CPFL; e interrupção do fornecimento de energia elétrica".

A nota esclarece que, "nos serviços programados, o Semae comunica os consumidores sobre a paralisação", inclusive informando o dia e o horário em que haverá interrupção no abastecimento. Porém, "nos casos de rompimentos, falta de energia, queima de motor e serviços não programados", por se tratarem de ocorrências imprevistas, "não há como o Semae avisar antecipadamente", diz a autarquia, na resposta lida por Coronel Adriana na tribuna.

Ainda sobre o bairro São Francisco, a vereadora comentou outro requerimento de sua autoria: o 932/2019, votado e aprovado nesta quinta-feira. Nele, a parlamentar cobra do Executivo a realização de vistoria e limpeza na galeria de água pluvial localizada na altura do número 337 da rua Ipuã.

"Peço o conserto dela desde o começo do ano. A água não escoa e fica empoçada quando as pessoas lavam seus imóveis ou quando chove. Entra pela guia, vai por baixo da calçada e entra numa casa, que está embolorada e com rachaduras. A boca de lobo fica na frente dessa casa", relatou Coronel Adriana, sobre o problema que atinge a residência de número 337 da rua.