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26 DE MAIO DE 2025

Vereador questiona em requerimento interrupção do transporte especial Elevar


Propositura de André Bandeira solicita explicações do Executivo sobre interrupção, desde outubro, do transporte especial Elevar, destinado às pessoas com deficiência



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Rubens Cardia (MTB 27.118) Salvar imagem em alta resolução

Requerimento 485/2025 foi aprovado na 27ª Reunião Ordinária, realizada no dia 19 de maio



O vereador André Bandeira protocolou na segunda-feira (19) o requerimento 485/2025, no qual solicita explicações do Executivo sobre a interrupção do transporte especial Elevar, destinado às pessoas com deficiência, para atividades de lazer, esporte e convívio social.

O parlamentar aponta na propositura, que foi aprovada em plenário, descumprimento da Lei Municipal nº 10.221/2024, que assegura este direito, além de falta de transparência nos critérios de divulgação e oferta do serviço.

Segundo o vereador, a interrupção do atendimento, ocorrida de forma abrupta em outubro de 2024, ainda na gestão anterior, deixou centenas de pessoas com deficiência sem acesso a espaços públicos, eventos culturais e práticas esportivas, prejudicando sua inclusão social.

A situação, de acordo com André Bandeira, agrava-se diante da inércia do atual governo que, embora tenha alegado estar realizando “estudos técnicos e econômicos” para adequar o contrato vigente, não apresentou nenhuma solução concreta até o momento, tampouco prazos para a retomada dos serviços.

“A população com deficiência tem direito ao lazer tanto quanto ao transporte para saúde, trabalho ou educação. Negar esse direito é uma forma grave de exclusão social e um retrocesso inadmissível”, afirma o vereador.

André Bandeira também menciona no requerimento que o transporte foi disponibilizado exclusivamente para a Festa das Nações, com divulgação informal via status de WhatsApp, e diz que apenas os usuários que visualizaram a mensagem conseguiram ser atendidos.

Ainda de acordo com o parlamentar, aqueles que não tiveram acesso à publicação sequer souberam da disponibilidade do serviço, o que, na análise do vereador, fere diretamente os princípios constitucionais de publicidade, isonomia e universalidade na prestação de serviços públicos.

“A prestação seletiva e informal do serviço escancara o desrespeito à legislação e aos princípios básicos da administração pública. Não podemos admitir que a cidadania seja tratada como privilégio de poucos”, declara o parlamentar.

Ele ainda complementa: “Estamos vigilantes e exigiremos o pleno cumprimento da Lei 10.221/2024. A cidade precisa garantir dignidade e respeito às pessoas com deficiência em todas as esferas da vida pública”.



Texto:  Assessoria parlamentar


Vereadores André Bandeira

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