O vereador Paulo Campos (Podemos) direcionou críticas ao prefeito Luciano Almeida (DEM) ante o anúncio de que o chefe do Executivo vetará os projetos de lei 153 e 154/2021, que, aprovados pela Câmara em novembro, mantêm o pagamento de benefícios, como abono-desempenho, a servidores municipais obrigados a se afastarem do trabalho por testarem positivo para a Covid-19.

"Esta Casa teve a sensibilidade e votou os PLs 153 e 154, que não estão tirando nada de ninguém; muito pelo contrário, estão pagando o que é justo e de direito. Ele [Luciano Almeida] está dizendo que não vai pagar o abono, e esta Casa vai derrubar o veto, não tenham dúvidas", comentou Paulo Campos, que disse acreditar que o prefeito "vai judicializar" a questão.

Ao ocupar a tribuna, durante a 51ª reunião ordinária, nesta quinta-feira (9), o parlamentar também criticou o secretário municipal de Finanças, Artur Costa Santos, ao fazer menção ao projeto de lei complementar 18/2021, de autoria dos vereadores Rerlison Rezende (PSDB), Laércio Trevisan Jr. (PL), Wagner Oliveira (Cidadania) e Fabrício Polezi (Patriota). A proposta estende a isenção de IPTU a imóveis, próprios ou alugados, utilizados exclusivamente para estacionamento de igrejas.

"Parece que o secretário de Finanças não tem afinidade com os vereadores. Não tive a oportunidade de conversar com ele, mas parece que tem uma certa resistência. E foi dito ao Rerlison e à sua assessoria que, em relação à isenção de IPTU às igrejas, ele está querendo cortar. Esta Casa terá a responsabilidade e vai votar favorável [ao projeto], pois a causa é justa", opinou Paulo Campos.