21 DE SETEMBRO DE 2018
Vereadores suspenderam a reunião ordinária desta quinta-feira (20) para ouvir explicações sobre empreendimento
João Manoel esteve na Câmara na noite desta quinta-feira (20)
A troca de construtora é o motivo para o atraso na entrega dos empreendimentos Vida Nova 1, 2, 3 e 4, segundo representantes da Emdhap (Empresa de Desenvolvimento Habitacional de Piracicaba). O presidente da autarquia, João Manoel dos Santos, esteve na 54ª reunião ordinária da Câmara de Vereadores de Piracicaba, quinta-feira (20), quando foi questionado sobre as residências.
“Tivemos um grande problema no Vida Nova devido à troca de uma construtora, quando a Caixa teve que licitar outra empresa. Enquanto isso a Emdhap teve que aguardar o processo”, explicou a assistente social Karol Lopes, que apresentou os dados técnicos dos empreendimentos.
Ela informou como funciona o banco de dados que define os beneficiários da moradia popular, feito pela Emdhap, a partir de alguns critérios, tanto municipais quanto federais, como se é morador há oito anos na cidade, que vota há cinco eleições, se é pessoa com deficiência, arrimo de família, dentre outros.
Após o processo de “criterização” do candidato a beneficiário, a Emdhap desencadeia o chamamento para as famílias levarem a documentação. No caso do Vida Nova, foram três fases devido à paralização das obras, quando foram chamadas três mil pessoas, sendo que mil não levaram a documentação.
Quando a Emdhap define a lista, ela transmite a Caixa Econômica Federal, e, no caso do Vida Nova, a listagem final de 1.200 pessoas já foi passada ao banco. O próximo passo são as reuniões de capacitação, onde serão chamadas 300 pessoas por vez e, depois das eleições no País, serão chamadas reuniões para o sorteio.
Foram feitos diversos questionamentos ao presidente da Emdhap pelos vereadores Marcos Abdala (PRB), Osvaldo Schiavolin, Tozão (PSDB), Lair Braga (SD) – autor do requerimento 484/2018, em que pede a suspensão do expediente –, Isac Souza (PTB) e Carlinhos Cavalcante (PPS).