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02 DE MARÇO DE 2018

Trevisan Jr. relata trabalhos e cobra responsabilidade da prefeitura


Falta de remédios em farmácias, há sete meses, além de outras questões que afetam a população ganharam destaque na fala do parlamentar



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Sidney Jr Salvar imagem em alta resolução

Trevisan Jr. relata trabalhos e cobra responsabilidade da prefeitura






O vereador Laércio Trevisan Jr. (PR) ocupou a tribuna da Câmara, por 10 minutos, na 8ª reunião ordinária de ontem (1º) para apresentar relatório de atividades, bem como cobrar responsabilidades da Prefeitura Municipal em diferentes encaminhamentos a que a sociedade aguarda o posicionamento do poder público, a exemplo de resolver o problema da falta de medicamentos, na farmácia de alto custo, onde há sete meses está faltando o remédio Vigalatrin.

Trevisan Jr. também falou da fita, e do aparelho de diabetes, que são necessários para quem já usa, no sistema público de saúde e, para quem está na fila solicitando para usar, visto que a pessoa tem que fazer esta aferição diariamente. "É mais um fato que acontece em Piracicaba e que se faz necessário a secretaria de Saúde resolver", disse.

O parlamentar também abordou sobre os problemas da Guarda Civil Municipal, com viaturas antigas. Além de reforçar encaminhamentos do vereador Gilmar Rotta (MDB), que resultou na interlocução junto ao Ministério da Saúde, que mandará duas ambulâncias, para o Samu de Piracicaba.

Trevisan Jr. ainda comentou sobre o cancelamento do Carnaval de rua e da Banda Sapucaia, o que impacta mais de 30 mil pessoas, que acompanham estas manifestações. Segundo o parlamentar, a legislação a que o município buscou respaldo para o não patrocínio do Carnaval está totalmente equivocada, pois é uma lei que está para dentro de salões. "Não é lei para a rua, pois aí você teria que ter ambulâncias disponíveis, o Semuttram para acompanhar, e com a polícia nos maiores focos de concentrações humana", disse.

Sobre o Semae, o vereador Trevisan disse que ficou surpreso em saber que agora existe um relógio eletrônico, de origem alemã, extremamente sensível, que pode ser operado até por satélite. Porém, disse ainda não entender como uma conta de água que estava em torno de 25 metros cúbicos subiu para 105 metros cúbicos, sendo que a conta que era de 350 reais foi para 3.163 reais. "Aí você pede a aferição e, eles vão lá para tirar o aparelho e enviam para São Paulo, porque aqui não tem ninguém que possa analisar o que ocorreu", disse o parlamentar, que também informou que em conversa com um aposentado do Semae, teve a confirmação de que este novo aparelho não dá garantia nenhuma ao consumidor sobre os reais gastos de água.

Trevisan Jr. também questionou o gesto na empresa na doação destes aparelhos ao Semae, no valor unitário de 847 reais, num lote de 25 mil relógios. Em aparte, o vereador Dirceu Alves (SD) comentou sobre conversa que teve com o presidente do Semae, José Rubens, no encaminhamento de problemas da população, devido ao aumento no custo da água, em situações que já foram objeto de acionamento do ministério da Justiça.

O comunicado do Tribunal de Contas do Estado, sobre contas aprovadas, em contratos aditivos do Semae, também foi registrado pelo vereador Trevisan Jr., que também apresentou documentos da Vara da Fazenda sobre a não regulação de terrenos e loteamentos, suspendendo o recadastramento.

Trevisan encerrou suas considerações lembrando que a doação de patrimônios de alto valor, a exemplo dos hidrômetros não passaram pela Câmara, sendo que não tem firma que responda por estes aparelhos na cidade. "Ficamos surpreendidos a cada vez mais", disse o parlamentar ao reforçar a necessidade de requerimento para elucidar os fatos.

Também falou dos 135% de aumento na conta da água, que foi de 6,90%, o que dá uma inflação de 1,70% sendo que a questão foi remetida ao ministério público para aferição da parte de legislação sobre isso.

Trevisan Jr. ainda citou o secretário municipal de Meio Ambiente, José Otávio Menten, para que tome uma providência em função das várias indicações elaboradas na Câmara pedindo que a prefeitura corte o mato em praças e áreas verdes, além de reforço em guias e sargetas e calçadas. "Se aumentou o IPTU em 5%, mais a inflação, como que os serviços diminuiram?", indagou o parlamentar.

Trevisan Jr. ainda registrou a entrada na Câmara, no dia de ontem (1º), de projeto de decreto legislativo sugerido pelo Tenente Padovam - quando passou pela Câmara - que trata do dia dos policiais militares e civis, que tombaram em combate. O decreto é uma forma de homenagear estas pessoas, que na maior parte das vezes são esquecidas.

 

 

 

 

 

 

  



Texto:  Martim Vieira - MTB 21.939
Imagens de TV:  TV Câmara


Legislativo Laércio Trevisan Jr

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