13 DE MARÇO DE 2020
O parlamentar voltou a questionar o prefeito Barjas Negri pela não exoneração de Kátia Mesquita, que mesmo afastada judicialmente recebe R$ 10.900 dos cofres públicos
Trevisan Jr. reitera pedido de informações sobre nomeação na Emdhap
O vereador Laércio Trevisan Jr. (PL) ocupou a Tribuna da Câmara, na 11ª reunião ordinária de ontem (12) para discutir o teor do requerimento 225/2020, de sua autoria, que foi aprovado em caráter de urgência.
O documento reitera pedido de informações ao Executivo sobre apuração das irregularidades e responsabilidades em condutas da Diretora Administrativa-Financeira da Emdhap (Empresa Municipal de Desenvolvimento Habitacional), a qual encontra-se afastada do cargo por determinação judicial.
Trevisan Jr. destaca requerimento que já foi mandado à Prefeitura, sendo que nesta quinta-feira (12) recebeu manifestação, sobre por que a diretora não foi afastada, onde o texto diz que não cabe à Emdhap responder, mas ao prefeito.
Para o parlamentar, fica um pingue-pongue. Trevisan reitera o pedido de informações e, mostra que Kátia é subordinada ao prefeito, que é o administrador público, portanto, está sujeito a ações penais, por permitir o continuismo da nomeação, mesmo ela afastada judicialmente.
"Só quero que responda por que ele mantém ela nomeada num cargo, recebendo R$ 10.900, aí darei sequência judicial ao Ministério Público. Deveria anunciar: 'Piracicaba, a maior de corrupção, prevaricação e conduta improba'. O prefeito é conivente com essa situação. Só quero que responda, por que não se apurou o desvio. Isso é prevaricação, e pode ser entendido como peculato e corrupção passiva", disse o parlamentar.