O sistema informatizado para registro de procedimentos no Sistema Único de Saúde (SUS) de Piracicaba motivou o requerimento 152/2021, de autoria do vereador Paulo Camolesi (PDT). A propositura foi aprovada na reunião ordinária desta segunda-feira (8).

O vereador questiona o Executivo se existe um sistema informatizado e atualizado para controle dos cidadãos e cidadãs cadastrados no SUS, quando foi o processo licitatório para a instalação, o custo mensal para a manutenção em funcionamento desse sistema e quem são os operadores responsáveis pelos registros dos dados.

No requerimento, Camolesi também questiona se as unidades de saúde estão com as informações integradas, se os aparelhos instalados têm uma interação entre si e se existe uma Central de Controle Geral do Sistema.

“Tanto o cadastramento de cidadãos e cidadãs atendidos pelo SUS, como o controle dos procedimentos realizados, exige um processo informatizado corretamente instalado e corretamente operado pelos agentes de saúde” afirmou o vereador. Ele destacou, no texto do requerimento, que o SUS de Piracicaba está condicionado a receber repasses do Governo Federal mediante a um rígido controle do número de cidadãos cadastrados e do número de procedimentos realizados no município.

Durante a 3ª reunião ordinária de 2021, nesta segunda-feira (8), Paulo Camolesi falou sobre a falta de eficiência do sistema atual. “Vemos que o sistema não funciona adequadamente, conforme manda os procedimentos, não vemos uma integração entre os postos de saúde. A gente vê que parece que não existe isso, que é só no papel”, disse.

Para Camolesi, um processo informatizado para controle de procedimentos realizados exige uma rede instalada nas unidades de atendimento, bem como uma central de controle geral.