13 DE MAIO DE 2022
Autores indagam qual a possibilidade de a Prefeitura solicitar a concessão do terreno da Ecoterra onde está situada a Cooperativa do Reciclador Solidário.
Requerimento foi aprovado na reunião ordinária desta quinta-feira
Questões relacionadas à coleta de materiais recicláveis integram o requerimento 374/2022, aprovado na 17ª reunião ordinária, nesta quinta-feira (12), e proposto pela vereadora Rai de Almeida (PT) e pelos vereadores Gilmar Tanno (PV), André Bandeira (PSDB), Zezinho Pereira (União Brasil), Cássio Luiz Barbosa (PL), Paulo Campos (Podemos) e Pedro Kawai (PSDB).
Eles querem saber qual o valor mensal destinado à coleta seletiva dentro do contrato da Prefeitura com a Piracicaba Ambiental, qual o valor mensal do custeio pago pela administração municipal na parceria com a Cooperativa do Reciclador Solidário e se o Executivo tem algum programa de incentivo ao cooperativismo relacionado à coleta e à reciclagem de materiais.
Os vereadores perguntam se o material reciclável coletado pela Ambiental é distribuído para outros locais além do Reciclador Solidário e se os caminhões locados da empresa Ecoterra, "que estavam sendo disponibilizados para o Reciclador Solidário e que foram retirados", continuam sendo utilizados pela Prefeitura.
Os autores do requerimento também indagam qual a possibilidade de a Prefeitura solicitar a concessão do terreno da Ecoterra onde está situada a Cooperativa do Reciclador Solidário, se há algum planejamento em relação a isso e qual a data de vencimento do contrato de locação da área.
Outro questionamento dos vereadores é sobre o deslocamento dos trabalhadores da cooperativa até a sede, no bairro Ondinhas. "Diante da pouca oferta de transporte coletivo na região do Reciclador Solidário, especialmente nos horários de entrada e saída de expediente, existe alguma medida a ser tomada pela Prefeitura que possibilite essa locomoção, seja com a ampliação de oferta de transporte público ou com parceria em locação de transporte privado?", perguntam.
"Teve a suspensão do ônibus que fazia o transporte das trabalhadoras. Não tem transporte coletivo que atende o horário de entrada e saída dos trabalhadores na cooperativa; o primeiro passa às 8h e o último às 18h. E a Prefeitura retirou o transporte que serve a esses trabalhadores, assim como os caminhões que faziam a coleta; agora, eles continuam fazendo a coleta, mas pela empresa Ecoterra", contextualizou Rai de Almeida, na tribuna, ao apresentar declaração de voto.