O requerimento 257/2021, protocolado pelo vereador Paulo Camolesi (PDT), solicita ao Executivo um detalhamento técnico sobre o funcionamento dos ecopontos do Município. A proposta foi aprovada durante a 9ª reunião ordinária, na noite desta segunda-feira (1º), e tem o objetivo de obter dados sobre o cumprimento de legislação e normas que ordem a atividade de gestão de resíduos sólidos. 

“A gente elaborou esse requerimento para perguntar várias questões, como se os ecopontos são administrados pela Prefeitura ou se por empresa particular, entre outras diversas questões”, disse Camolesi, ao ler as 23 perguntas que foram incluídas na propositura que agora será encaminhada ao Executivo. 

O parlamentar reconhece a situação de alguns ecopontos e os desdobramentos causados por estes espaços públicos, mas ele lembra que é importante o Município ter um sistema de destinação correta de resíduos sólidos. “Eu sei que há a preocupação em se acabar, mas onde os resíduos vão ser jogados”, questiona. 

Ele lembrou que, na região do bairro Cecap, foi desfeito um ecoponto e a população passou a fazer despejo irregular de resíduos sólidos. “Há necessidade do povo dar o destino correto de entulhos”, disse, ao sugerir que sejam criados galpões em diferentes regiões do Município, “onde a população deixaria os materiais”, disse. 

O vereador Paulo Campos (Podemos) também discutiu o requerimento 257/2021 e defendeu que haja um estudo no sentido de distanciar os ecopontos do perímetro urbano. “Eu tive a oportunidade de conversar com o secretário (de Defesa do Meio Ambiente) e ele é muito bem-intencionado e muito inteligente, mas eu gostaria de fazer uma fala para defender o fortalecimento do Reciclador Solidário”, disse. 

Campos lembrou que a cooperativa é uma forma de criar um sistema de destinação correta de resíduos sólidos e, ao mesmo tempo, ampliar oportunidades de trabalho no Município. “Hoje temos cerca de 60 a 70 cooperados que chegam a receber R$ 2 mil por mês, por isso eu defendo a ampliação deste programa”, disse.