19 DE NOVEMBRO DE 2021
Yves Santiago Marcondes, presidente do Lar dos Velhinhos, fez uma apresentação das atividades desenvolvidas no local durante a 45ª reunião ordinária
Yves Marcondes, presidente do Lar dos Velhinhos
O vereador André Bandeira (PSDB), por meio do requerimento 945/21, solicitou a suspensão do expediente da 45ª reunião ordinária, realizada nesta quinta-feira (19), para o presidente do Lar dos Velhinhos, Yves Santiago Marcondes, fazer uma apresentação das atividades desenvolvidas no local.
Primeiramente, Yves Marcondes agradeceu a ajuda da Câmara e dos vereadores e entregou o livro sobre o Lar dos Velhinhos do ex-presidente da entidade, Jairo Mattos, falecido em 2020, ao presidente da Câmara, vereador Gilmar Rotta (Cidadania), para que fique no acervo do Legislativo.
Ele também fez uma explanação sobre a história do Lar dos Velhinhos, que completou 115 anos de atividades. "Temos hoje 350 idosos, 205 são dependentes e os demais residentes em chalés e flats. Hoje, é considerado pelo Governo Federal a 1ª instituição de amparo ao idoso no Brasil. É uma vitória para a cidade e é isso que nos move a mantê-la", afirmou.
De acordo com o estatuto do Lar, a prioridade é o idoso carente. "Isso é importante para nós e vai continuar sendo assim. Por isso hoje vou chamar atenção para algo que foi publicado no jornal, na Tribuna, dizendo que a Smads (Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social) está cancelando convênios com entidades beneficentes. O Lar dos Velhinhos não foi atingido por isso, temos um belo convênio com a Smads e a secretária e o prefeito estão nos atendendo", afirmou.
O Lar dos Velhinhos, em 2020, mesmo com a pandemia teve despesas de R$ 10 milhões e 200 mil e de janeiro a outubro deste ano foram R$ 8 milhões. "De todos os idosos que temos lá, sabem quanto recolhem? Cerca de R$ 120 mil por mês. Meu custo mensal é de R$ 800 mil, como faço para pagar essa a diferença?", questionou.
Ele acrescentou que é nesse ponto que é preciso trabalhar. "Temos agora 13º salário, uma folha de pagamento de novembro para dezembro, de dezembro para janeiro, e uma instituição que não tem fonte real de renda. Temos 210 funcionários, e isso é o que mexe com toda a estrutura da instituição. Por isso hoje estou aqui e quero que os vereadores visitem o lar, vejam a estrutura que temos lá e que nos ajudem a mantê-la", afirmou
O presidente disse estar preocupado com a possibilidade do corte com do convênio com a Smads. "Estou sabendo que ano que vem será cortado. Se acontecer, são 63 funcionários na rua no dia seguinte e 130 idosos na rua no dia seguinte, pois eu não tenho condições de bancar. O Poder Legislativo tem o poder de nos ajudar e é isso que queremos. Aqueles que quiserem dados e informações, fiquem à vontade. Agradeço a paciência, isso é de Piracicaba", finalizou.
Confira a fala completa no vídeo anexo.