A moção 34/2023, de aplausos pelos 25 anos de fundação da Polícia Científica do Estado de São Paulo, foi aprovada pela Câmara Municipal na 7ª Reunião Ordinária de 2023. A autoria é do vereador Laércio Trevisan Jr. (PL).

Criada 9 de fevereiro de 1988 pelo Governador Mário Covas, a Polícia Cientifica do Estado de São Paulo administra as perícias criminalísticas e médico-legais, sendo responsável pela coordenação dos trabalhos do Instituto de Criminalística e do Instituto Médico Legal, editando normas, ações conjuntas e implementando políticas de atendimento à população. Ela se firmou como referência nacional, sendo a instituição com a maior demanda de trabalho entre outros órgãos semelhantes no País.

O volume de trabalho da SPTC (Secretaria de Polícia Técnico-Científica) é o maior do Brasil: aproximadamente 1,5 milhão de laudos, entre Instituto de Criminalística (IC) e Instituto Médico Legal (IML). São mais de três milhões de peças de local de crime examinadas ao ano. 

Nesses 25 anos, produziu laudos pautados na ciência e que contribuem de forma contundente para a Justiça, fornecendo provas técnicas acerca de locais, materiais, objetos, instrumentos e pessoas, para a instrução de processos criminais. Esse trabalho é executado por peritos criminais, que elaboram laudos a respeito das ocorrências cuja infração penal tenha deixado algum vestígio.

O Instituto é estruturado por núcleos de perícia na capital e cidades do interior. Além disso, o IC conta com núcleos que realizam perícias especializadas: acidentes de trânsito, crimes contábeis, crimes contra o patrimônio, crimes contra a pessoa, documentos, cópias, engenharia, perícias especiais, identificação criminal e perícias de informática. Também responsáveis por exames, análises e pesquisas: análise instrumental, balística, biologia e bioquímica, física, química e exames de entorpecentes. Todos os núcleos de perícias especializadas estão sediados na capital, junto à sede do IC.

De acordo com a propositura, o objetivo da Polícia Científica do Estado de São Paulo é reconstituir a materialidade do delito, descobrir a verdade no que diz respeito à forma como tudo aconteceu, de maneira a orientar a investigação policial e o processo criminal.

A homenagem, ainda sem data definida, será entregue na pessoa do Secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, capitão Guilherme Derrite.