
21 de fevereiro de 2019
29 DE JUNHO DE 2018
Os 110 anos da imigração no Brasil e os 100 anos da chegada em Piracicaba foram destaques na fala do parlamentar ao ocupar a Tribuna da Câmara
Pedro Kawai registra sequencia de atividades em prol dos japoneses
O primeiro secretário da Mesa Diretora, Pedro Kawai (PSDB) foi o quarto orador a ocupar a Tribuna da Câmara, na 39ª reunião ordinária de ontem (28) para comentar sobre o andamento de atividades que marcam o final de semana, em reverência à comunidade japonesa, pelos 100 anos da chegada dos primeiros imigrantes em Piracicaba, 110 anos no Brasil, em história de luta, garra e determinação de um povo.
Kawai também reconheceu solendidade coordenada pelo vereador Marcos Abdala (PRB), que homenageou a comunidade negra, para citar que o povo japonês também passou por dificuldades, pois eram considerados a escória da raça e, que vieram para trabalhar na lavoura.
"Tinham os negros e italianos, sempre fortes, frente aos japoneses, pequeno e franzino, sendo que a história mostrou sua força e garra", destacou o parlamentar ao comentar sobre o caráter dos nipônicos.
Segundo Kawai, os japoneses aprenderam muito. A consideração é que o Brasil está entre os maiores exportadores de grãos, em boa parte, graças aos japoneses. Kawai também considerou que hoje em dia o brasileiro está meio abalado. Ele tem o dom de ser o melhor. "Estamos enfatizando muito a coisa ruim, temos que mostrar ao mundo, elencar o que temos de melhor, onde prevaleça a garra e a ética", disse.
O apelo é que possamos estabelecer o bem, sendo que o povo japonês é exemplo de comportamento e limpeza. Kawai ainda falou da chegada dos japoneses em Piracicaba, das primeiras famílias que vieram para cá desde o ano de 1918, quando chegaram na Estação Sorocabana, em meio aos festejos pelo Dia 7 de Setembro, quando até pensaram que toda aquela recepção fossem para eles, que foram habitar a região do bairro Paredão Vermelho, na colheia do café, e depois para o comércio, mercadão municipal, indústria e principalmente a busca pelos estudos, na Esalq (Escola Superior Luiz de Queiroz).
Kawai também enfatizou que os japoneses se concentraram na região da Paulista, sendo que por lá instituíram um bairro similar à Liberdade, em São Paulo. Kawai também falou da década de 80, quando se juntou a um grupo de pessoas que fizeram a volta ao contrário, indo ao Japão fugindo da recessão, se juntando aos chamados decasséguis, sendo que muitos estão lá até hoje.
Kawai realçou a importância dos profissionais e também parabenizou toda equipe da Câmara na preparação de homenagem que ficará inscrita na história da cidade, ao retratar a trajetória dos japoneses e sua contribuição na edificação do país. "Estamos muito felizes, com o reconhecimento desta Casa, num trabalho brilhante", disse o parlamentar, que também convidou a todos para as comemorações no sábado, dia 30, na praça José Bonifácio, em evento que valoriza a comunidade japonesa.
O parlamentar ainda registrou a alegria de participar da história, duma cidade pujante, referência na qualidade de vida do povo.
O vereador Marcos Abdala (PRB) solicitou aparte na fala de Kawai para registrar a manifestação da dança de umbigada, ligada à comunidade negra; dos tiroleses, em Santana e Santa Olímpia, além da realização da festa dos mineiros e tantas outras manifestações de povos que marcam a pluraridade cultural de Piracicaba.
Abdala também falou do senhor Pedro Soledade, 76 anos, que trabalha ativamente pela cultura da comunidade negra, na região do bairro Pau D’Alhinho.
O vice-presidente da Câmara Ronaldo Moschini (PPS) lembrou de homenagem de sua autoria que contemplou um médico japonês, o Oftalmologista Francisco Komatsu.
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