Ao ocupar a tribuna da Câmara, durante a 3ª reunião extraordinária, nesta segunda-feira (6), o vereador Pedro Kawai (PSDB) destacou as ações desenvolvidas na cidade para o combate ao coronavírus (Covid-19). Ele lembrou que na última sexta (3), o prefeito Barjas Negri conduziu alguns parlamentares à futura UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Vila Cristina, que está com as obras em fase final.

Segundo Kawai, foi também na ocasião que o chefe do Executivo anunciou a distribuição de alimentação suplementar aos 36.689 alunos da rede municipal de ensino. O parlamentar defendeu a medida: "sabemos que uma parte das crianças que frequenta a rede municipal, muitas vezes, a única alimentação que tem, é na escola. Este foi o mecanismo que a prefeitura encontrou para ajudar todas as crianças matriculadas na rede municipal", opinou.

O parlamentar informou que o cartão para acesso ao kit começou a ser distribuído nesta segunda-feira e que cada criança matriculada na rede terá direito a um. Como exemplo, ele esclareceu que uma família com três crianças na escola tem direito a três kits.

Kawai também disse ter sido procurado por munícipes sobre a higienização das linhas de ônibus e lembrou que a ação deve ser cobrada da Via Ágil.  Na sequência, o vereador Aldisa Vieira Marques, o Paraná (CID), reclamou da superlotação nos ônibus. Segundo ele, moradores de Anhumas lhe procuraram para relatar o problema. "São 40 quilômetros deste bairro até o Centro", lembrou.

Conforme informou Kawai na sequência, o secretário Jorge Akira (Trânsito e Transportes) está analisando as linhas com problemas e disse que os vereadores podem "colaborar e muito”. Ele disse ainda que a diminuição do fluxo de passageiros foi brusca e que os remanejamentos estão ocorrendo.

O vereador Osvaldo Schiavolin, o Tozão (PSDB), também trouxe informações sobre os kits escolares e o transporte público nesse período. Ele orientou os pais a procurarem a Secretaria Municipal de Educação, em casos de dúvidas.

Lair Braga (SD) se disse impressionado, pois, mesmo com ciência dos problemas, a Semuttran não faz nada. “A alegação é de que a empresa está tendo prejuízo, mas todos estão tendo nesta fase. Não adianta o município fazer ações de prevenção, se ocorrer negligência do poder público."