23 DE OUTUBRO DE 2018
O parlamentar também pontuou aspectos da política de saúde pública e de projeto que visa coibir o sistema de monitoramento eletrônico, de forma a não invadir privacidades
Paulo Campos avalia processo eleitoral e realça Ficha Limpa Municipal
O vereador Paulo Campos (PSD) foi entrevistado no Programa Primeiro Tempo, da TV Câmara, na noite de ontem (22), minutos antes da 63ª reunião ordinária, das 19h15 às 19h30, em conversa com o jornalista Martim Vieira, oportunidade em que abordou sobre o processo das eleições de 2018, a lei Ficha Limpa Municipal, de sua autoria, além de aspectos da política municipal de saúde e do projeto que proíbe o videomonitoramento por câmeras.
Paulo Campos considera que as eleições deste ano são completamente atípicas, em todos os seus aspectos, sendo que a população tem reclamado pela renovação, pela mudança, o que podemos constatar nas urnas. A consideração é que para a última semana que define o pleito nos Estados e na Federação, a impressão é que da forma como está sendo conduzido o pleito é bem provável que seja eleito o candidato que está à frente das pesquisas.
Campos também considerou o processo complexo, na conquista do voto, o que valoriza mais o sistema, pois a população procura realizar um voto mais consciente, indagando e interpelando o candidato, o que torna de fundamental importância os questionamentos em prol da democracia.
Paulo Campos também considerou os diversos aspectos positivos de sua iniciativa, que se traduziu na regulamentação da Lei Municipal da Ficha Limpa. Que, mesmo não conseguindo a totalidade dos votos, visto que teve parlamentar que votou contra, o importante foi que ela já está em vigor e foi sancionada pelo prefeito. "Me sinto muito honrado com a criação desta lei, pois ela procura extirpar, de modo definitivo do poder público aquelas pessoas que respondem por processos, seja na esfera administrativa ou criminal", disse.
Campos ainda considerou os aspectos que a lei Ficha Limpa Municipal difere da esfera federal, que não tem apenas a preocupação de retirar da vida pública aquelas pessoas que concorrem à um cargo político, bem como atingir também aquelas pessoas que são indicadas. "A lei foi melhorada, tivemos o apoio de um promotor de justiça, que nos ajudou muito na elaboração, sendo que a expectativa é que teremos bons frutos com a aplicação desta lei, visto que a população tem clamado pela mudança", disse Campos, que também considerou que a Câmara fez o dever de casa, comunicando cada gabinete sobre a aplicação da lei, além de considerar que não sabe de como isto está se procedendo na prefeitura.
Paulo Campos também avaliou a condição de saúde pública de Piracicaba, sendo que tem percorrido as unidades de saúde, vistoriando as Upas, quando se depara com situações complexas, no sentido de pacientes estarem três, quatro, cinco ou seis dias aguardando por vagas nos hospitais. Embora considera um quadro de melhora na condição de saúde pública, o que evidencia o trabalho do secretário municipal de Saúde, Pedro de Mello.
Campos ainda comentou sobre um projeto de lei de sua autoria, em trâmite na Câmara, sobre a criação de uma lista de consultas e exames médicos visando dar transparência à população, no sentido de como está a condição da pessoa neste processo de espera, que não pode ser preterida por outra que está aguardando há menos tempo.
Outro projeto defendido por Paulo Campos é o que propõe a proibição do videomonitoramento, pois este sistema fere alguns princípios constitucionais, no sentido de violar a intimidade da pessoa. Além de considerar que a tramitação da lei passará novamente pela análise das Comissões da Câmara, afim de ser votada em plenário.
Campos encerrou suas considerações em alerta à população sobre o processo eleitoral. E, na expectativa de que o próximo governo retome o rítimo de crescimento do país em prol do bem estar da população. "O que for eleito tem que olhar para os menos abastados da população", reiterou o parlamentar.