15 DE MARÇO DE 2016
"Virou comum hoje oferecer à mídia uma delação sem comprovação, e em alguns casos pede-se a prisão, como aconteceu com o ex-presidente Lula", citou o vereador.
Paiva usou a tribuna durante a reunião ordinária desta segunda-feira
O vereador José Antonio Fernandes Paiva (PT) usou como exemplo a denúncia relacionando o ex-prefeito Barjas Negri (PSDB), atual presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação, a um suposto favorecimento à Transportadora Turística Benfica nos contratos de transporte escolar firmados pelo governo paulista para criticar o uso crescente, pela mídia e pela Justiça, da delação premiada sem comprovação dos fatos.
"Dessa vez, a vítima é Barjas Negri. Eu me junto à indignação do vereador Longatto, porque virou comum hoje oferecer à mídia uma delação sem comprovação ––e em alguns casos pede-se a prisão e montam-se esquemas para fazer o sequestro da vida das pessoas, como aconteceu com o ex-presidente Lula. Está comprovado: não tem imovel no nome dele", disse Paiva, na tribuna, durante a 12ª reunião ordinária, nesta segunda-feira (14).