Um munícipe teve que esperar 10 dias por uma vaga em hospital da cidade. A situação foi acompanhada de perto pelo vereador Paulo Campos (PSD), que esteve na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Vila Cristina no último sábado (21). O parlamentar destacou o problema nesta segunda-feira (23).

Segundo Campos, o paciente sofreu um derrame. “Assim que surgiu uma vaga na Santa Casa, ele foi direto para a UTI e está entubado”, relatou Campos. “Morador do bairro Anhumas. Cidadão simples. Família simples e não tinha recursos. Estavam todos eles inertes e sem tomar nenhuma iniciativa, porque não sabiam como. Isso é revoltante”, completou.

Ainda para a área da Saúde, Paulo Campos comentou sobre recursos que serão destinados ao município, por meio de emenda do deputado estadual Alex de Madureira. “Ele está encaminhando ao Hospital dos Fornecedores de Cana um aporte de R$ 250 mil, liberado pelo governador João Dória, para processamento junto à Secretaria de Saúde”, enfatizou.

Mais um caso contado pelo vereador foi a de um paciente que teve sua vaga liberada às 9h, mas que não tinha transporte. Após a visita de Campos na Central de Ambulâncias, ele constatou cinco veículos estacionados no local. “Quando você liga lá, eles dizem que não têm transporte, quando na realidade estão todos lá”, disse o parlamentar. 

Para finalizar seu tempo na tribuna, ele deu destaque ao cidadão Amarildo Antonio Giusti, que levou o tema “Avanço do perímetro urbano: avanço na área rural”. Campos comentou sobre os prejuízos que são ocorridos na zona rural. “Acho que temos meios para reverter esse quadro tão ruim que se instalou. Temos que criar projetos que venha viabilizar a vida do cidadão. Somos eleitos para fiscalizar os órgãos públicos”, finalizou.

Além disso, Paulo Campos comentou os pareceres contrários às 11 emendas propostas pelos vereadores ao projeto de lei 141/2019, que estabelece a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) para o ano de 2020. As emendas receberam pareceres contrários da Comissão de Legislação, Justiça e Redação. “Muitas vezes com apenas um parágrafo: há vício de iniciativa. Não passa um projeto”, disse.

Um dos exemplos citados por Paulo Campos foi a lei estadual recentemente promulgada, que garante à gestante a possibilidade de optar pelo parto cesariano, a partir da 39ª semana de gestação, bem como a analgesia, mesmo quando escolhido o parto normal. Ele citou que o projeto foi proposto pela deputada estadual Janaína Paschoal, aprovado pela Assembleia Legislativa e tramitou normalmente em todas as comissões na Alesp, além de também ter sido sancionado pelo governador João Dória.