Em fala durante a 9ª reunião ordinária, nesta segunda-feira (1º), o vereador Paulo Campos (Podemos) apontou dificuldade em entrar em contato com o prefeito Luciano Almeida (DEM) e afirmou encontrar "resistência no atendimento, seja por telefone, seja pessoalmente".

"Eu venho encontrando uma certa dificuldade para falar com o atual prefeito. Acho que ele tem que tomar posse. Já estamos no dia 1º de março, o senhor precisa tomar posse, Luciano Almeida. Nós estivemos com ele desde 2016, acreditamos no projeto dele, para que todas essas mazelas que a população vem enfrentando sejam solucionadas", declarou Paulo Campos.

O vereador lamentou que o contato dos cidadãos seja apenas com o secretário municipal de Governo e Desenvolvimento Econômico, Carlos Beltrame. "Que ouçam as pessoas que vão até a Prefeitura, que fazem suas manifestações legítimas, mas não ouvem essas pessoas. Quem ouve é o Carlos Beltrame, mas a população quer ouvir o prefeito. Tenho encontrado resistência no atendimento, seja por telefone, seja pessoalmente", completou o parlamentar.

A crítica a Luciano Almeida veio após Paulo Campos citar outros integrantes do Executivo, como o presidente do Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto), Maurício Oliveira. "Maurício, o senhor tem sido solícito, contudo é necessário que nos mostre quais as soluções para combater a falta de água. Essa questão está sendo debatida constantemente e nada se resolve. Já tivemos audiência pública, temos cobrado por meio de requerimento e não se veem quais ações o senhor tem para uma cidade melhor."

Paulo Campos também mencionou o secretário municipal de Trânsito e Transportes, José Vicente Caixeta Filho. "É fato que a população sofre com o transporte público e nada se faz. Ouvi dizer que o atual secretário da Semuttran é bom, mas precisa resolver a questão dos ônibus. A população não pode sofrer mais; estamos vivendo uma crise sem precedentes, com pessoas vindo a óbitos", disse, sobre a superlotação do transporte público em meio à pandemia da Covid-19.

O parlamentar comentou, ainda, a situação das merendeiras da rede municipal de ensino em relação à Nutriplus. "A Prefeitura está repassando; a empresa está recebendo, não está pagando e comete um crime de apropriação indébita, haja vista que descontar da folha de pagamento das merendeiras o plano de saúde e o INSS e não recolher é grave", analisou o vereador.