05 DE JUNHO DE 2018
Vereador lamentou problemas de vagas na cidade ao ocupar tribuna da Câmara
Hospital Regional deveria estar em pleno funcionamento, declarou vereador
Os problemas na saúde pública no município foram elencados pelo vereador Paulo Campos (PSD), durante seu pronunciamento na 32º reunião ordinária, nesta segunda-feira (4). Dos casos mais recentes, ele citou o caso de uma paciente com insuficiência respiratória e que precisou esperar por quatro dias na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Vila Cristina para conseguir uma vaga na UTI da Santa Casa de Misericórdia.
Campos lamentou a morte de um outro paciente, com tuberculose, aguardando vaga de isolamento por quatro dias. "Não posso concordar que a Saúde está mil maravilhas", disse Campos. "Tenho certeza que um Orçamento como o nosso, poderia fazer melhor".
Para o parlamentar, o Hospital Regional Zilda Arns deveria estar em pleno funcionamento. "Algo tem que ser feito, a situação é complexa", reforçou o parlamentar.
Campos também falou da comunidade dos Sabiás, onde tronco de árvore quase atingiu a cama de uma senhora. A situação foi levantada há um ano e nada foi feito. "Não posso me calar, em função dos votos que tive. Quem tem o mínimo de sensibilidade pelo próximo, chora", disse.
O vereador José Aparecido Longatto (PSDB), em complemento ao que foi dito por Campos, falou de audiência pública das metas fiscais do primeiro quadrimestre de 2018, quando quatro vereadores compareceram. "Apresentaram retrato fiel das contas da cidade. A arrecadação da prefeitura é de R$ 1,3 milhão", declarou.
O vereador Laércio Trevisan Jr. (PR) falou que os números podem ser interpretados de diferentes maneiras, sendo que quem monta o Orçamento sabe que certas arrecadações não ocorrerão. Ele também falou sobre as emendas que vieram para a UPA da Vila Cristina.
Já o vereador Pedro Kawai (PSDB) defendeu uma análise bem profunda da situação, visto que a arrecadação caiu, sendo que até a Casa tem que rever os custos para o próximo ano. "Foi noticiado em todos os jornais, a arrecadação caiu", declarou ele. "A prefeitura faz o máximo possível para atender a população", defendeu, ao citar que 30% do Orçamento do município é aplicado na saúde.