
21 DE MARÇO DE 2025
Rai de Almeida abordou avanços no projeto e reforçou apoio a mulheres vítimas de violência
Rai de Almeida (PT)
Na noite desta quinta-feira (21), durante a 13ª Reunião Ordinária de 2025, a vereadora Rai de Almeida (PT) utilizou a tribuna da Câmara Municipal para tratar de temas ligados à saúde pública, segurança para mulheres e à política tributária nacional.
A parlamentar criticou as respostas do Executivo a requerimentos sobre os PSFs (Programas de Saúde da Família) e apontou contradições nas informações recebidas. Embora a Prefeitura tenha informado que 54 unidades estão em funcionamento, a vereadora afirmou que algumas permanecem fechadas ou passam por reformas, o que, segundo ela, invalida o número apresentado e compromete a precisão dos dados encaminhados ao Legislativo.
Além disso, ela tratou do descarte irregular de lixo em vias públicas. De acordo com a avaliação da vereadora, a prática tem se repetido em diversos pontos da cidade, gerando sensação de abandono e prejudicando a limpeza urbana. Por esse motivo, cobrou a adoção de políticas públicas mais eficazes para enfrentar o problema e mitigar seus impactos.
Na sequência, abordou a construção da Delegacia da Mulher em Piracicaba. Informou que esteve reunida com representantes da Procuradoria Especial da Mulher e com o delegado regional para discutir os avanços do projeto. Segundo a vereadora, o terreno já está regulamentado e a obra poderá ser viabilizada por meio de uma emenda do deputado estadual Luiz Cláudio Marcolino (PT), no valor de R$ 7,6 milhões, incluída no orçamento estadual de 2025. A vereadora defendeu a ampliação da rede de apoio às mulheres em situação de violência, a fim de garantir atendimento adequado à população.
Ao finalizar a fala, Rai de Almeida falou sobre a proposta do governo federal de ampliar a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. Na avaliação da vereadora, a medida representa um avanço na justiça fiscal, ao beneficiar as faixas de menor renda. Também destacou que a mudança poderá alcançar milhões de brasileiros, caso seja aprovada pelo Congresso Nacional.