O vereador Ronaldo Moschini (CID) ocupou a tribuna, durante a 74ª reunião ordinária, na noite desta segunda-feira (9), para discutir sobre a educação no trânsito. O parlamentar relatou que durante sua saída na USA (Unidade de Suporte Avançado – viatura sai apenas para acidentes graves – é comum notar que a maioria dos ocorridos é por falta de atenção do motorista. “A maioria dos acidentes acontece por negligência. É triste ver as pessoas presas em ferragens ou o automóvel que lançou uma pessoa para fora por falta do uso do cinto de segurança”, disse ele.

Segundo ele, a maioria dos acidentes é em rodovias, com pessoas levadas a óbito. Moschini avaliou que uma vida se vai por falta de um pequeno cuidado, como deixar de afivelar o cinto ou pegar o celular enquanto dirige. "Já tive um problema com isso, quando fui olhar no celular. Sem parar o meu carro, perdi o controle do automóvel e estava indo de frente para uma caçamba", contou.

Ele comentou ainda sobre as instalações de lombofaixas que estão ocorrendo em Piracicaba. "A lombofaixa serve para parar o seu automóvel, diminuir a velocidade, ver se há uma pessoa que está querendo atravessar e você tem obrigação de parar. Se você atropelar alguém em uma lombofaixa, a gravidade é muito grande", esclareceu.

"Quando o assunto é trânsito, não se trata apenas de ruas, avenidas, travessas, passarelas e viadutos. São vidas indo de um lugar ao outro. São histórias sendo escritas e que podem acabar", apontou o vereador.

Além disso, Ronaldo Moschini também aproveitou para parabenizar a médica Deborah Kerches de Mattos Aprilante, homenageada durante a reunião ordinária pelo vereador Wagner Oliveira, o Wagnão (PHS).

Em Pela ordem, a vereadora Adriana Cristina Sgrigneiro Nunes, a Coronel Adriana (CID), pediu o voto de pesar e um minuto de silêncio em memória à Adriele Francine Dezzotti, que foi morta a tiros pelo ex-marido em uma loja de pneus nesta segunda-feira (9), em Piracicaba. "Mais uma mulher vítima de feminicídio, porque o homem se acha o dono da ex-mulher. Não podemos mais aceitar essa situação", disse a parlamentar.