15 DE JUNHO DE 2018
O parlamentar lembrou dos 17 projetos que a prefeitura encaminhou à Câmara, frutos de emendas de deputados estaduais e federais em recursos com aporte à saúde pública
Kawai enaltece articuladores de emendas que garante 12 milhões à saúde
Sétimo orador a ocupar a Tribuna da Câmara, na 35ª reunião ordinária de ontem (14), por 10 minutos regimentais, o primeiro secretário da Câmara de Vereadores de Piracicaba, Pedro Kawai (PSDB) iniciou suas considerações enaltecendo diversos parlamentares, em articulações com deputados estaduais e federais, além de instâncias superiores em Brasília para alocar mais recursos em prol da saúde pública de Piracicaba.
Conforme informativo da prefeitura, o vereador Kawai esclareceu sobre as emendas parlamentares que estão sendo destinadas ao município por deputados estaduais e federais, lembrando que são 17 projetos que a prefeitura encaminhou para a Casa de Leis, ou seja, é apenas uma parte da lista dos que contribuíram com a cidade, e não de todos os deputados, sendo que o montante inicial está em torno de 12 milhões de reais.
Kawai ainda pontuou algumas aprovações na Câmara que refletiram na criação de uma Policlínica, de uma UBS, no bairro Santa Rita, da doação de área para a PM, sendo que estas deliberações de verbas são em função das emendas que estão vindo por pacotes.
Kawai lembrou que, por conta da crise, as emendas são importantes para a cidade."Percebo muito que, nesta época do ano, o sistema de saúde normalmente já fica lotado", disse o parlamentar, que também considerou a gravidade do momento, em função da crise, que afeta os planos de saúde.
Kawai citou o exemplo de médicos do programa Mais Médicos que saíram de férias e não voltaram para o trabalho. "Isso vai quebrando todo um sistema. É claro que a saúde precisa melhorar, mas temos números significativos em relação às outras cidades, onde 30% do orçamento do município vai para a área. Esse período é propício para o aumento da procura", disse Kawai, que ainda comparou com os pedidos de corte de mato, mais frequentes em dezembro e janeiro, para mostrar que o "cobertor é curto".
"Não tenho números para exemplificar, mas será que o número de pessoas que saíram dos planos de saúde e foram para a rede municipal não afetou o atendimento também?", indagou o parlamentar, que ainda comentou sobre as classificações de emergência: vermelho, laranja, amarelo, verde. E, apresentou uma sugestão, onde as pessoas receberiam uma pulseira para serem atendidas no serviço de saúde.
"Temos que parar e analisar todo um contexto para melhorar e fiscalizar a saúde, exercendo o nosso papel e ajudando o Executivo na busca de soluções", concluiu o parlamentar.