O requerimento 476/23, que concede voto de congratulações a Guardas Civis Municipais (GCM) pelo salvamento, via instruções telefônicas, de um bebê engasgado com leite materno, foi aprovado pelo Plenário da Câmara Municipal de Piracicaba na noite desta quinta-feira (1), na 32ª Reunião Ordinária de 2023. A propositura é de autoria do vereador Paulo Campos (Podemos)

 A operação, que ocorreu sob a orientação do subinspetor Jose Claudinei Canova, o oficial do dia, teve a participação dos GCMs Andre Luis Alexandrino, Savana Leme Cesarino, Alice da Silva Romualdo, Oswaldo Belarmino Valadao Junior e Nilton Francisco Barbosa. 

"Faltava pouco para o meio dia, o telefone 153 da Guarda Civil de Piracicaba tocou e foi atendido pelo guarda-civil Alexandrino. Do outro lado, a dona de casa Edna Ferreira Moreira, 26, desesperada, pedia ajuda porque o filho, com 43 dias de vida, estava engasgado com leite e catarro - o menininho está gripado - e a boca já começava a arroxear", relata o texto da propositura.

Na sequência, o relato informa que Alexandrino pediu para que mãe virasse o bebê de bruços, "o colocasse no braço dela de maneira que a mão dela chegasse até o pescoço dele e para dar alguns tapinhas nas costas dele". Segundo o texto, após a realização das manobras, o bebê voltou a respirar.

O subinspetor, no texto aprovado, destaca que, anualmente, os guardas são obrigados a passar por treinamento de 100 horas de Estágio de Qualificação Profissional, uma exigência do Governo Federal, que inclui os primeiros socorros. 

"Canova atuou de forma responsável e com agilidade dando a condição de salvar a vida de uma crianças de apenas 43 dias. É importante que nós reconheçamos", disse Paulo Campos ao fazer uso do tempo de fala como líder partidário em justificativas ao requerimento.

Ainda em seu discurso, ele falou sobre o novo estatuto da guarda municipal, e pediu ao Executivo que o mesmo seja logo enviado à Câmara: "Infelizmente vem se protelando a vinda do estatuto da guarda municipal à Casa; prometeram 60 dias e já se passaram 20 dias", argumentou o parlamentar. "Espero que não chegue aos 60 dias para que possamos apreciar e votar", acrescentou.

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