05 DE OUTUBRO DE 2018
Empresa não fez repasse à operadora do convênio, que interrompeu atendimentos.
Gilmar Rotta ocupou a tribuna durante a reunião ordinária desta quinta-feira
Funcionários da Ambiental, responsável pelos serviços de coleta de lixo e varrição de ruas em Piracicaba, cogitam estado de greve a partir deste sábado (6) caso a empresa não regularize a situação do plano de saúde corporativo. Embora o benefício venha sendo descontado no holerite, o atendimento prestado pelo convênio contratado foi suspenso sob a alegação de que a Ambiental não efetuou o pagamento à operadora.
Com isso, trabalhadores tiveram consultas desmarcadas e tratamentos interrompidos. Inconformados, eles procuraram o vereador Gilmar Rotta (MDB), que expôs o assunto na tribuna, durante a 58ª reunião ordinária, nesta quinta-feira (4).
"A Ambiental recebeu da Prefeitura os valores devidos mensais, descontou da folha de pagamento de seus funcionários o valor relativo ao convênio, porém sem repassar ao plano de saúde. Vários trabalhadores que estavam em tratamento médico, com consultas agendadas ou que foram ao pronto-atendimento desse plano não foram atendidos, inclusive pacientes com câncer", relatou Gilmar Rotta.
O vereador, então, entrou em contato com o Siemaco (sindicato dos trabalhadores da categoria) e conversou com a diretora-presidente, Renata de Cássia. Em ofício lido pelo parlamentar na tribuna, ela informa que desde o último dia 25 está sendo cobrando da Ambiental a regularização do programa de participação nos lucros e resultados e do convênio médico.
Após não cumprir a garantia dada aos funcionários de que a situação estaria regularizada até 1º de outubro, a empresa firmou novo compromisso para esta sexta-feira (5). "Caso não haja cumprimento, haverá paralisação dos serviços a partir do dia 6", reproduziu o vereador, acrescentando que aguarda novos esclarecimentos.