
30 DE MAIO DE 2025
Integrantes do Fórum de Inovação, Ciência e Tecnologia da Câmara, coordenado pela vereadora Rai de Almeida (PT), se reuniram na manhã desta sexta-feira (30)
Reunião do fórum de Inovação, Ciência e Tecnologia
Compreender o conceito de cidades inteligentes para discutir com autoridades e entidades a implementação de projetos para colocar a tecnologia e a inovação para transformar e melhorar a qualidade de vida da população. Esse foi o objetivo da reunião do Fórum de Inovação, Ciência e Tecnologia da Câmara, coordenado pela vereadora Rai de Almeida (PT), realizada na manhã desta sexta-feira (30).
O encontro contou com a presença de Fabrício Campos, vice-presidente da ATEPI (Associação das Empresas de Tecnologia e Informação) e integrante da TINSPIRA, entidade gestora da CPL (Cadeira Produtiva Local), que ministrou a palestra com o tema: Cidades inteligentes: tecnologia e inovação a serviço da vida urbana. "A tecnologia é um mecanismo das cidades inteligentes, há outros temas envolvidos que exigem uma diversidade de atores. O objetivo final das cidades inteligentes é sempre a melhoria para o cidadão", explicou.
São quatro pilares que envolvem uma cidade inteligente, sendo eles o social, no qual o cidadão está no centro da jornada de uma cidade inteligente; o de gestão, que começa com o poder público, mas inclui lideranças estratégicas; o de tecnologia, que é o meio; e, por último, o de sustentabilidade, ou seja, como tudo isso se relaciona com o meio ambiente. "Todos esses pilares precisam estar presentes simultaneamente nas cidades inteligentes, sempre com o objetivo de tornar a cidade um local onde se viva bem e não uma cidade tecnológica", disse.
Para começar a pensar em uma cidade inteligente, Fabrício disse que é preciso construir uma jornada, começando pelo diagnóstico, depois a comparação e por fim o plano de ação. No diagnóstico é preciso encontrar indicadores e definir soluções. Na comparação se escolhe rankings existentes ou define-se a sua própria tecnologia e, por fim, no plano de ação se planeja, prioriza, executa, controla e viabiliza soluções.
O palestrante disse ainda que o Governo Federal disponibiliza referências de cidades inteligentes, ou seja, o passo a passo para uma cidade desenvolver a proposta. "Dados e estrutura estão à disposição, é preciso conectar o que há em Piracicaba para fazer acontecer", acrescentou.
Após a fala de Fabricio, a vereadora Rai de Almeida disse acreditar que Piracicaba tem potencial para se tornar uma cidade inteligente. Para ela, é necessário levar a discussão para outros locais e divulgar para os gestores da cidade, principalmente para o Poder Público. "Sem o envolvimento do Poder Público, dos gestores do município, é difícil fazer acontecer", afirmou.
Mário Camargo, assessor parlamentar da vereadora Rai de Almeida, elencou os encaminhamentos propostos pelos participantes do encontro como a realização de um grande evento sobre Cidades Inteligentes em Piracicaba, inclusão de conselhos municipais no debate, de entidades de classes e também a realização de um inventário de tudo que está sendo feito na cidade sobre o tema.
Participaram também do encontro a representante do CENA/USP, Mônica Rossi; Eliton Claus, da Prefeitura; a arquiteta e urbanista, Melissa de Angelis; Rafael Sanson, da Fumep; Fábio Gerlach, gerente do Sebrae Piracicaba; Vitor Pires Vencovsky, do Conselho Municipal de Ciência; o assessor parlamentar Ayri Rando, representando a vereadora Sílvia Morales (PV), do mandato coletivo A Cidade é Sua; e Marcos Swagner Gozzo, do Senai.