Com o objetivo de agilizar verbas estaduais para reforma e manutenção da SP 155 “Dorival Pardi”, mais conhecida como “estrada do Ceasa”, a Câmara de Vereadores de Piracicaba convocou duas reuniões extraordinárias, na noite desta quinta-feira (1),para votação do projeto de lei 57/2018, do Executivo, que agora segue para sanção do prefeito Barjas Negri (PSDB) e a liberação de R$ 5 milhões para investimentos. 

“Esta Casa exerce o papel fundamental de garantir um bem à sociedade, de poder legislar em favor da população”, disse Matheus Erler, presidente do Legislativo durante a votação do PL 57/2018. Ele lembrou que, se entrasse em uma tramitação normal, a propositura levaria em torno de 60 dias para ser votado. 

Primeiro-secretário da Mesa Diretora, o vereador Pedro Kawai (PSDB) também destacou a agilidade na votação do projeto de lei. “A Câmara fez seu papel e, ainda, em um tempo rápido, convocando reunião extraordinária”, disse, que destacou o pedido do líder de Governo, vereador José Aparecido Longatto (PSDB), na semana passada, “que trouxe à baila essa discussão e o senhor (Erler) proporcionou essa discussão”, finalizou. 

A situação caótica da “estrada do Ceasa” tem sido constantemente tratada no plenário da Câmara de Vereadores. Especialmente por conta do trecho entre o quilômetro 4 da rodovia, que segue até a SP 127 (Cornélio Pires), onde o tráfego é bastante prejudicado pela falta de pavimentação, colocando em risco quem passa pela via pública. 

Antes da votação, na noite de quinta-feira (1), o vereador Osvaldo Schiavolin, o Tozão (PSDB), demonstrou toda a indignação com a situação da estrada e criticou com veemência o trabalho da concessionária que é responsável por aquele trecho. “É péssima, eles não deveriam ganhar coisa alguma em qualquer lugar do País”, disse. 

Lair Braga (SD) destacou a preocupação com a “estrada do Ceasa”. “Há 30 anos a gente vem lutando por este trecho, eu me lembro quando Adilson Maluf (ex-prefeito) já falava sobre transformar em anel viário, mas de lá pra cá, várias pessoas, sobretudo feirantes, morreram neste trecho, e tinham dificuldade de escoar produtos naquela via”, disse.