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16 DE AGOSTO DE 2018

Coronel Adriana aborda segurança da mulher em entrevista à TV Ativa


Vereadora falou sobre feminicídio e políticas públicas para mulheres vítimas de violência.



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Assessoria parlamentar Salvar imagem em alta resolução


Em entrevista ao vivo ao programa "Show do Meio-Dia", da TV Ativa, a vereadora Adriana Cristina Sgrigneiro Nunes, a Coronel Adriana (PPS), falou sobre feminicídio e políticas públicas para mulheres vítimas de violência.

Ante a pergunta do apresentador Luciano Jr. sobre se as ações de violência contra a mulher "são detidas de imediato", a parlamentar explicou que "antigamente eram raras as prisões em flagrante desse tipo de ocorrência, porque as mulheres, quando se manifestavam, faziam isso no dia seguinte do delito". "Então, era feito o boletim de ocorrência e, em alguns casos, aberto inquérito no fórum e [estabelecidas] medidas protetivas. Porém, as vítimas em sua maioria se reconciliavam com seus agressores, e o caso era arquivado."

Apesar disso, ponderou Coronel Adriana, houve avanços na tratativa dos casos, como a mudança da lei federal 11.340, popularmente conhecida como "Lei Maria da Penha", proposta pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), que tipificou como crime de desobediência os agressores que descumprissem a medida protetiva, de forma a prendê-los por desvio de conduta.

A parlamentar acrescentou que, antes dessa mudança, "as mulheres se sentiam ainda mais vulneráveis", porque a legislação como que permitia que agressões voltassem, sendo assim um agravante para os casos de feminicídio, além de passar a sensação de impunidade, devido à anterior não-efetivação da lei.

Essa modificação na lei, continuou Coronel Adriana, contribuiu para as políticas públicas existentes em Piracicaba, como a Delegacia da Mulher, o Fórum e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e para a Patrulha Maria da Penha, implementada na cidade por iniciativa da vereadora, o que, sublinhou, "aumentou a requisição das forças de segurança pública".

A parlamentar ressaltou que essa medida, além de proteger, "pode reduzir os casos de feminicídio e violência contra a mulher (que, em 2018, já superam a marca de 400).

Coronel Adriana concluiu a entrevista defendendo que "as mulheres não deixem de se manifestar em casos de violência". "Interrompam os relacionamentos assim que perceberem um comportamento ou situação violenta. Em um relacionamento, os dois têm que se desenvolver. Contem conosco e com as nossas polícias para a real eficácia da Lei Maria da Penha. O que pudermos fazer para ajudar faremos", disse.



Texto:  Assessoria parlamentar
Revisão:  Ricardo Vasques - MTB 49.918


Segurança Adriana Nunes

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