O início da reforma do Terminal Pauliceia, há quase três meses, trouxe mudanças não só para usuários do transporte coletivo, mas também a motoristas e comerciantes da região. Isso porque, além da criação de uma estrutura temporária para atender o público enquanto a obra é realizada ––a previsão é de que seja concluída até outubro deste ano––, a rota seguida por alguns ônibus sofreu pequenas alterações.

Com isso, a estreita e antes pacata rua Pindorama, que faz a ligação entre as avenidas Raposo Tavares e São Paulo, agora serve de passagem para veículos do transporte público que se dirigem ao terminal provisório instalado pela Prefeitura na rua Pedro Zanulardo Zanin.

O asfalto foi o primeiro a sentir os efeitos da mudança. A rua Pindorama, de mão dupla e com cerca de 80 metros de extensão, está hoje com dois imensos buracos, que acumulam água, geram danos em utilitários leves e se colocam como obstáculos para os ônibus. Se não bastasse, o restante do asfalto apresenta rachaduras, ondulações e deformações ––os chamados "borrachudos".

O vereador Dirceu Alves da Silva (SD) conferiu o estado da via, próxima ao Terminal Pauliceia, na tarde desta quarta-feira (9). Dono de uma vistoria veicular em funcionamento na rua Pindorama há um ano, o comerciante Edilson Alves, 36, relata que o trânsito cresceu na via desde o início das obras, em outubro, e que um carro da empresa dele sofreu danos após cair em um dos buracos.

Dirceu afirmou que cobrará da Prefeitura a reforma do asfalto e intervenções para drenar a água que se acumula nos buracos. "Com o fluxo de conduções pesadas, a exemplo dos ônibus, que estão forçadamente passando por essa rua, acabam surgindo esses borrachudos. E há possibilidade de ter vazamento aqui, porque tem muita água nesses buracos. É preciso retirar esses borrachudos e fazer um trabalho de drenagem para poder refazer o asfalto."