O vereador Chico Almeida (PT) usou a tribuna da Câmara de Vereadores, durante a reunião ordinária desta segunda-feira, 4, para criticar a situação da Educação em Piracicaba. “Uma mãe nos procurou pedindo ajuda porque a secretaria já disse a ela que, em 2014, não poderá dar vaga em tempo integral ao seu filho”, disse Chico Almeida. O vereador acrescentou, ainda, que esta mãe tem outro filho que precisa fazer terapia três vezes por semana, por isso precisa da vaga integral. “Tivemos que ir na Defensoria Pública para exigir que a Prefeitura conceda o direito desta mãe”, destacou. 

O vereador também defendeu que os professores que atuam em período integral na rede municipal de ensino, assim como os diretores das unidades, sejam valorizados. “Tem casos em que o professor que trabalha meio período ganha mais do que quem trabalha o período absurdo, assim como as responsabilidades de um diretor, muitas vezes, não correspondem a pequena diferença do valor em relação aos professores”, disse.

Na Saúde, o vereador relatou problemas na UPA Vila Rezende, “onde tinha um rapaz que estava entubado e precisa de leito hospitalar”, informa Chico Almeida. Retirado da unidade de pronto-atendimento, o rapaz foi levado ao Hospital dos Fornecedores de Cana (HFC), “mas não tinha vaga, e ele teve de voltar à UPA”, disse. Para resolver a situação, o vereador teve que fazer contato com o secretário, mas, infelizmente, o rapaz faleceu. “Essa é a situação da saúde em Piracicaba”, criticou Chico Almeida. 

“Estamos falando da UPA Vila Rezende, mas a realidade é assim, ou até pior, também outras UPA, como Piracicamirim, Vila Sônia e Vila Cristina”, disse o vereador. 

Chico Almeida também aproveitou o seu tempo na tribuna da Câmara de Vereadores de Piracicaba para destacar as ações do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, em torno da investigação de uma quadrilha que sonegava ISS na Prefeitura da capital paulista. “A investigação prendeu quatro ex-funcionários da gestão do (ex-prefeito) Gilberto Kassab, que atuaram entre os anos de 2006 a 2012, e que podem ter desviado 500 milhões de reais dos cofres públicos da capital paulista”, finalizou Chico Almeida.