O vereador Paulo Serra (PPS) ocupou a tribuna, durante a 17ª reunião ordinária, nesta quinta-feira (5), para comentar a votação do projeto de decreto legislativo 4/2018, de Ronaldo Moschini (PPS), que visava conceder medalha de "Mérito Legislativo" ao padre Edvaldo de Paula Nascimento. A propositura foi rejeitada pelos parlamentares, na última segunda-feira (2), porque alcançou 14 dos 16 votos necessários para ser aprovada.

Paulo Serra, que foi um dos oito vereadores que se ausentaram do plenário no momento da votação, disse que "cada um seguiu sua consciência". "Quando você se abstém, às vezes está respeitando aquela pessoa que fez a propositura para você não ser negativa com ela e deixar para o Parlamento que vote e aprove ou não", observou.

Paulo Serra rebateu críticas postadas em redes sociais contra os vereadores que não votaram a favor da concessão da medalha. "Falaram sobre a abstenção e fizeram comentários maldosos. O interessante é que questionam a nossa ausência na votação de uma mera medalha a uma pessoa, mas não questionaram a ausência de parlamentares quando há projetos para se discutir."

"Quero saber dessas pessoas qual o impacto, na cidade, em eu dar ou não uma medalha para uma pessoa? Quando votamos projetos, isso tem impacto direto para a população; disso nos não ausentamos", acrescentou o vereador. "Temos autonomia para votar e decidir o que achamos melhor diante da nossa consciência. Querem obrigar-nos a votar como querem, e não é dessa forma", completou.