13 DE DEZEMBRO DE 2019
Vereador André Bandeira vai entregar a moção de aplausos 234/2019
André Bandeira é autor do reconhecimento
Os alunos da E.E Monsenhor Jeronymo Gallo, André Joaquim Prates, Leandro Romeiro de Carvalho, Maurício Moreira dos Santos Junior, sob a coordenação do professor Márcio Bortoletto Fessel, serão homenageados pelo vereador André Bandeira (PSDB), por conquistarem o 1º lugar na categoria Master (ensino médio), em Ciências da Natureza, na 6ª edição da Feceesp (Feira de Ciências das Escolas Estaduais de São Paulo). A propositura 234/2019 foi aprovada na noite desta quinta-feira (12), na 75ª reunião ordinária.
Os homenageados desenvolveram um projeto com o objetivo de auxiliar os alunos com deficiência visual na área da Pedagogia, melhorando a comunicação entre aluno e professor, melhorando sua inclusão e habilidades.
O evento aconteceu nos dias 5 e 6 de dezembro e participaram professores e estudantes matriculados do 6º ano do ensino fundamental até a 2ª série do ensino médio. Foram várias etapas classificatórias realizadas pelas 91 diretorias de ensino até chegar à etapa estadual, culminando nos 40 melhores trabalhos.
A Fecees é uma ação pedagógica, desenvolvida pela SEESP (Secretaria de Estado da Educação de São Paulo) com objetivo de estimular e promover a formação de estudantes da rede estadual de ensino, no âmbito das Ciências da Natureza e Humanas, inserindo-os no contexto da Pré-Iniciação Científica.
O projeto desenvolvido pelos alunos da E.E. Monsenhor Jeronymo Gallo consiste em um aparelho de baixo custo que converte a escrita braille da máquina braille para a linguagem alfabética padrão, “permitindo, desta forma, aos docentes que não possuem amplo conhecimento nesta linguagem, estabelecer maior interação com os alunos com deficiência visual de forma a intervir e orientá-lo em seu processo educacional”, destacou Bandeira.
“Nas unidades escolares é difícil encontrar professores que receberam algum auxílio em sua formação para lidar com alunos deficientes visuais ou que saibam a língua braille. Dentro das salas de aulas isso faz grande diferença, pois pelo fato dos professores não terem esse conhecimento acaba causando uma grande separação entre aluno e professor, principalmente quando se trata da escrita”, reforçou o parlamentar.
Tais lacunas, como cita Bandeira, podem ser sanadas com algumas tecnologias de apoio, no entanto, estas tecnologias apresentam alto custo, impossibilitando nesta situação a aquisição pela maioria das famílias que possuem pessoas com deficiência visual em idade escolar.
“Este projeto visou a minimizar estes custos na obtenção de um equipamento de escrita Braille com as mesmas funções de uma máquina de alto custo que permita as interações citadas”, disse Bandeira.