30 DE JANEIRO DE 2015
Unidade na área central de Piracicaba está sem reformas há cinco anos
Fachada da unidade também requer manutenção
O vereador Laercio Trevisan Júnior (PR) vistoriou o CEO (Centro de Especialidades Odontológicas) e constatou a precariedade das instalações, sem reforma desde 2005. Ele defende intervenção urgente da Secretaria Municipal de Saúde, responsável pelo espaço na rua Tiradentes, 502, no Centro de Piracicaba.
Ao percorrer a unidade nesta quinta-feira, 29, Trevisan encontrou calhas entupidas, enferrujadas e apodrecidas, pinturas descascadas, infiltrações nas paredes e no teto, divisórias precárias, além de portas e pisos danificados.
Outro problema é a falta de acesso aos compressores, armazenados num porão que também abriga os arquivos da unidade. Sobre esta questão, o vereador se diz preocupado com o risco de incêndio.
Na área externa da unidade, além da falta de conservação da fachada do imóvel, a fiação está exposta e falta acessibilidade às pessoas com deficiência e da terceira idade. Trevisan constatou que os sanitários ficam na área externa da unidade e que as janelas dos banheiros fazem “divisa” com a cozinha dos funcionários.
O parlamentar ressalta a importância dos atendimentos realizados no CEO, mas lamenta a situação da unidade. “É uma situação deplorável, realmente está em estado precário”, diz ele.
Para Trevisan, é preciso uma reorganização na área. Para o parlamentar, a Secretaria de Saúde tem muitas responsabilidades, porém a remuneração do responsável pela pasta pode ser considerada pouca, levando em conta as tarefas do dia a dia. “A secretaria necessita de um gestor pleno, que atue em período integral para atender todas as necessidades da pasta, ainda precárias”, avalia.
Na avaliação do vereador, além do problema no Centro de Especialidades Odontológicas, é preciso que a prefeitura dê mais atenção ao Canil Municipal. Ele lembra que há anos cobra a reforma do espaço, além de defender a construção de um gatil, ainda não atendida, embora possua abaixo-assinado com sete mil adesões, já entregue às autoridades do Executivo.
O parlamentar relata ainda o cooperativismo existente de fiscalização e na carga horária dos médicos, o que “emperra” o sistema. “Isso precisa mudar”, diz.