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30 DE JANEIRO DE 2015

Trevisan Jr. contesta fechamento do posto clínico no São Dimas


Parlamentar encaminhou ofícios para a Secretaria de Saúde



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Assessoria parlamentar (1 de 3) Salvar imagem em alta resolução

Ele se diz contrário à medida que unificou atendimento no Centro

Ele se diz contrário à medida que unificou atendimento no Centro
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Ele se diz contrário à medida que unificou atendimento no Centro

Ele se diz contrário à medida que unificou atendimento no Centro
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Ele se diz contrário à medida que unificou atendimento no Centro

Ele se diz contrário à medida que unificou atendimento no Centro
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Ele se diz contrário à medida que unificou atendimento no Centro



Desde o fechamento do posto clínico do São Dimas, na primeira quinzena de dezembro de 2014, o vereador Laercio Trevisan Jr. (PR) cobra informações e providências da Secretaria Municipal de Saúde. Ao considerar o gesto da prefeitura como uma punição rigorosa aos moradores do bairro, ele lembra que a unidade foi uma conquista da comunidade, reivindicada por emenda parlamentar, e implantada pelo ex-prefeito Barjas Negri.

O parlamentar avalia que o posto contava com bom funcionamento e se diz contrário à medida que o acoplou à UBS (Unidade Básica de Saúde) Centro. “Além da superlotação de pacientes, o local não tem vagas para estacionamento de veículos, a rampa de acessibilidade é de pedregulhos e a sala de espera fica na garagem, entre outros fatos que precisam mudar e serem revistos pela secretaria”, relata Trevisan.

Pouco antes de fechar o espaço, o secretário de Saúde, Pedro Mello, se comprometeu com Trevisan em alugar outro imóvel. Na ocasião, o responsável pela pasta disse que a prefeitura assinou um TAC (termo de ajuste de conduta) com o Ministério Público, após ação de uma moradora que questionava o zoneamento residencial.

Em 15 de dezembro, Trevisan encaminhou ofício à Secretaria de Saúde para solicitar mais detalhes a respeito da unidade. A pasta encaminhou a resposta em 21 de janeiro, no ofício assinado por Pedro Mello:

“Até dezembro de 2014, a Clínica São Dimas possuía 930 cadastros familiares, com média de três a seis pessoas por família, tendo aproximadamente 3.800 pessoas cadastradas, atendendo cerca de 110 pessoas por mês. O Posto Clínico São Dimas atende a população dos bairros São Dimas, São Judas, Jardim Europa, Cidade Jardim, Lar dos Velhinhos e Agronomia.

Já a UBS Centro tem 18 mil pessoas cadastradas, atendendo três mil pessoas mensalmente. A UBS Centro atende os bairros São Judas, São Dimas, Alto, Alemães, Cidade Alta, Centro, Parque da Rua do Porto, Castelinho, Jardim São Miguel, Chácara Nazaré e Jardim Europa.”

Diante do fechamento da unidade, Trevisan Jr. apresentou uma alternativa à Secretaria de Saúde: a de locar outro imóvel para instalação do posto clínico. O parlamentar cobrou informações sobre a locação e recebeu um novo posicionamento:

“Durante a inspeção realizada pela enfermeira da Secretaria de Saúde, foi constatado que o referido imóvel conta com apenas dois sanitários, o que inviabiliza sua locação para instalação do Posto Clínico São Dimas, pois seriam necessários quatro equipamentos (dois para funcionários e dois para população atendida), além de banheiro com acessibilidade para pessoas com deficiência, respeitando-se, portanto, legislação municipal”

Cabe ressaltar ainda que apesar de outras unidades de saúde serem desprovidas do número necessário de sanitários e não possuíram banheiros com acessibilidade, e que a atual gestão desta secretaria irá seguir normas federais, estaduais e municipais.”

Trevisan diz ter feito inúmeras inspeções nas unidades de saúde da cidade. Várias delas, no entanto, não atendem à própria portaria citada pela Secretaria de Saúde. Como exemplo o vereador cita a UBS de Anhumas, em que os sanitários estão localizados longe da unidade, sem nenhum tipo de corredor ou passagem coberta, como também não há acessibilidade. Já no PSF Pauliceia as portas dos sanitários têm menos de 70 centímetros. “É impossível entender os critérios que a secretaria adota para instalar uma unidade”, analisa Trevisan, ao reclamar também da falta de assistentes sociais na cidade (antes eram 21 e hoje são sete profissionais).



Texto:  Assessoria parlamentar
Revisão:  Rodrigo Alves - MTB 42.583


Saúde Laércio Trevisan Jr

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