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07 DE JANEIRO DE 2010

Técnico da Sedema faz medição em área quilombola para instalação de Rosa-dos-ventos


O técnico da Secretaria Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Sedema), engenheiro Pedro Couri, na manhã de ontem (6), às 10h00, juntamente com o historiador e profe (...)



EM PIRACICABA (SP)  

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O técnico da Secretaria Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Sedema), engenheiro Pedro Couri, na manhã de ontem (6), às 10h00, juntamente com o historiador e professor Noedi Monteiro realizaram levantamentos topográficos nas dependências do Parque Regional Santa Terezinha, denominado de Quilombo do Corumbataí, em área localizada no quadrilátero da Avenida Nossa Senhora do Carmo, com a Rua Adelmo, Cavagioni, compreendendo a passarela Leonor Bernardino Cavagioni e a ponte estaiada Moacir Bernardino, conforme lei de autoria do vereador Walter Ferreira da Silva, o Pira (PPS), visando a instalação de uma Rosa-dos-ventos. Moradores da região, funcionários e frequentadores do parque acompanharam os trabalhos de aferição do melhor local para a futura instalação do equipamento de indicação dos pontos cardeais, que abrangerá área de cinco metros quadrados. O projeto deve contemplar as cores oficiais da África (vermelho, verde e preto). A construção utilizará pedras portuguesas. O projeto está a cargo de Monteiro, em parceria com a Sedema.


O historiador Noedi Monteiro destaca a importância de Piracicaba recuperar pontos referenciais, a exemplo do marco zero do DER, localizado nas escadarias da Catedral de Santo Antonio, na Praça José Bonifácio. A sugestão é que seja colocada uma placa indicando à população da existência deste marco regulatório. Monteiro também considera o marco zero geográfico, nas instalações do Campus da Esalq. E, esclarece que na região de Santa Terezinha, funcionou o segundo marco zero, no tempo das Sesmarias, quando cidades como Bauru, Araraquara, São Carlos e outras localidades tinham como referência Piracicaba, por causa do acesso para Mato Grosso, Goiás e outras rotas a caminho do ouro.


Nascido e crescido na região de Santa Terezinha, Waldemar Narcizo Zanin (72) relata a história de antigos moradores sobre a presença de famílias negras que sempre ocuparam as terras que hoje o poder público reconhece como área quilombola. Zanin também relembra a época dos trens, na década de 50, quando Santa Terezinha era parada obrigatória dos carros que se deslocavam para a região de Artemis.

 

 

Rosa-dos-ventos

 


A rosa-dos-ventos é um instrumento de orientação baseado nas quatro direções fundamentais e suas intermediárias. A rosa-dos-ventos corresponde à volta completa do horizonte e surgiu da necessidade de indicar exatamente uma direção que nem mesmo os pontos intermediários determinariam, pois um mínimo desvio inicial torna-se cada vez maior, à medida que vai aumentando a distância.


Assim, praticamente todos os pontos na linha do horizonte podem ser localizados com exatidão. Cada quadrante da rosa-dos-ventos corresponde a 90º: considera-se o norte a 0º; o leste a 90º; o sul a 180º, o oeste a 270º, e novamente o norte a 360º. [1].


A utilização de rosas-dos-ventos é extremamente comum em todos os sistemas de navegação antigos e atuais. Seu desenho em forma de estrela tem a finalidade única de facilitar a visualização com o balanço da embarcação, portanto os quatro pontos cardeais principais são os mais fáceis de ser notados: norte (0º de azimute cartográfico), sul (180º), este ou leste (90º) e oeste (270º).

Dependendo do tamanho da bússola pode caber mais quatro pontos que são chamados de pontos colaterais; nordeste (45º), sudeste (135º), noroeste (315º) e sudoeste (225º) e se o visor for maior ainda costumam incluir mais oito pontos , chamados pontos subcolaterais; nor-nordeste (22,5º), lés-nordeste (67,5º), lés-sudeste (112,5º), su-sudeste (157,5º), su-sudoeste (202,5º), oés-sudoeste (247,5º), oés-noroeste (292,5º) e nor-noroeste (337,5º).

 

Fotos e texto: Martim Vieira Mtb 21.939


Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre



Texto:  Martim Vieira - MTB 21.939


Infraestrutura Urbana Walter Ferreira

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