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22 DE NOVEMBRO DE 2017

Reunião no Ministério Público debate conflitos na Vila Independência


Coronel Adriana busca apaziguar relação entre moradores e repúblicas do bairro.



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 Salvar imagem em alta resolução

Coronel Adriana promoveu reunião para debater relação entre repúblicas e moradores do bairro



Impasses entre moradores da Vila Independência e de repúblicas da região foram o tema da reunião promovida pela vereadora Coronel Adriana (PPS) com a promotora de Justiça Sandra Regina Ferreira da Costa e o sub-inspetor do Pelotão Ambiental, José Antônio Mendes Matos, na sede do Ministério Público, no último dia 10.

O encontro é resultado das contínuas reivindicações dos moradores, que procuraram a parlamentar para reclamar das algazarras promovidas por estudantes que perturbam o sossego da vizinhança —a última foi realizada no dia 22 de setembro, com moradores do bairro, o capitão Gustavo Barbosa e o sargento André Sanches, da Polícia Militar.

"Os moradores da tradicional Vila Independência são pessoas com mais idade, possuem uma cultura e uma tolerância diferente dos demais jovens. Os estudantes precisam se adaptar a isso. A situação está ficando difícil, são 600 novos alunos por ano vindo de várias cidades do país e que precisam conviver bem com as rotinas da cidade", disse Coronel Adriana.

Segundo a vereadora, a Promotoria fará um levantamento das repúblicas mais problemáticas para conciliar os interesses de moradores e alunos e, ainda de acordo com a parlamentar, comprometeu-se também a preparar um TAC (termo de ajustamento de conduta) que será exposto ao presidente do Conselho de Repúblicas. Coronel Adriana e o sub-inspetor do Pelotão Ambiental se dispuseram a colaborar no que for necessário para melhorar essa questão.

ENTENDA O CASO - Em setembro de 2015, a Câmara iniciou as discussões sobre os incômodos gerados por estudantes que residem em repúblicas —havia relatos de festas que se estendiam até as 5h, com barulho, consumo de drogas e sexo.

Na época, moradores também diziam que os universitários ficavam nus em vias públicas e ofendiam a vizinhança. De acordo com eles, os chamados por intervenção do Pelotão Ambiental também não surtiam efeito, pois a multa era insignificante por conta do nível socioeconômico dos infratores.

O processo para a celebração do TAC iniciou-se em abril de 2016, quando a Promotoria começou a chamar as pessoas para a efetivação do acordo, que previa sanções a estudantes e proprietários de imóveis em caso de desrespeito ao que fora proposto. Somente em junho de 2016 ambos os lados entraram em consenso e comemoraram o estado de paz na Vila Independência.

(Texto atualizado às 17h55 de 22/11 para acréscimo de informações)



Texto:  Assessoria parlamentar Lucas Lima
Revisão:  Redação


Segurança Adriana Nunes

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