A vereadora Adriana Nunes, a Coronel Adriana (PPS), promoveu, na tarde de quinta-feira (3), reunião entre representantes da zona rural, o subcomandante da Guarda Civil, Ronaldo Milani, e os capitães da Polícia Militar, José Antonio Golini, Gustavo Barbosa, Saulo Vieira Runho e Rodrigo Adriano Lopes para debater o policiamento nos bairros Floresta, Tupi, Parque Peória, Monte Branco, Zuim, Tanquinho e Nova Suíça.

A parlamentar enfatiza que essas reuniões são feitas para os representantes de bairros apresentarem as demandas aos oficiais e debaterem entre si. Em seguida, ela expôs o balanço da última reunião, de 23 junho, na qual discutiram a patrulha e permanência da viatura na zona rural e a fiscalização de trânsito nas estradas.

A gerente de um posto de gasolina de Tupi, Susi Kelly Dechen, disse que a patrulha na cidade é chamariz para os ladrões, “toda festa que tem no Engenho, vocês tiram a viatura de lá e trazem para cá.”

A principal discussão ainda é quanto o patrulhamento nos bairros rurais, porém a reunião também pautou o cadastramento das coordenadas no GPS das viaturas (feito por polos, distribuídos em regiões, da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento em Piracicaba) e a abordagem de transeuntes.

Outro ponto levantado é quanto o registro dos Boletins de Ocorrência. José Antonio Golini, capitão da PM, afirma que não podem apenas se basear nas estatísticas geradas pelos BO’s, que ouvir as pessoas é fundamental e essas ferramentas de comunicação [reuniões] são o que trazem a informação qualitativa.

“Vários crimes podem ser cadastrados na internet. Isso gera número e tudo para o Estado é baseado em estatísticas. Infelizmente é assim que funciona”, comenta a vereadora.
Coronel Adriana também citou que a mobilização de representantes e oficiais ajuda muito no trabalho e que não se pensa em segurança pública quando há expansão da cidade. "Isso é um problema na gestão do município", disse.

Outra sugestão levantada é quanto o patrulhamento intercalado entre a Policia Militar e a Guarda Civil na zona rural, os representantes defenderam a ideia de que os órgãos podem revezar, resultando em uma fiscalização mais intensa e abrangente nos bairros.

As reuniões estão previstas para serem realizadas a cada dois meses.