Programa alimentar do SESC poderá estimular município no combate à pobreza
O vereador José Pedro Leite da Silva (PL) defende que a prefeitura de Piracicaba, por intermédio dos Centros Regionais de Assistência Social (Cras) reforce o trabal (...)
O vereador José Pedro Leite da Silva (PL) defende que a prefeitura de Piracicaba, por intermédio dos Centros Regionais de Assistência Social (Cras) reforce o trabalho de atendimento social da população ao considerar a experiência do programa Mesa Brasil, do SESC, que mediante parceria com entidades assistenciais e empresariais garante a distribuição de sobras de alimentos a famílias carentes.
O assunto foi discutido na tarde de hoje (31/01/07), às 15h00 nas dependências do SESC-Piracicaba quando o parlamentar se reuniu com o gerente da unidade local, Sebastião Martins e o gerente-adjunto Fábio Rodrigues.
Na oportunidade foi avaliado as diferentes formas que o município atuaria para atender aquelas famílias que ainda não são contempladas por programas sociais; bem como seriam analisadas alternativas de isenções de taxas e redução de impostos para empresas que se preocupam com o social.
O vereador José Pedro também apresentou o teor de projeto de lei de sua autoria que resultou, ainda no ano de 2001 na criação da Lei 5.062 que instituiu o programa de realimentação alimentar em Piracicaba, onde seriam aproveitados sobras de alimentos provenientes de refeitórios industriais, supermercados e outros estabelecimentos.
Projeto de lei semelhante já funciona no Rio de Janeiro, por intermédio dos programas: Sopa da Cidadania e Sacola Panela Cheia. O programa contempla a desoneração de alguns serviços e redução de taxas para os colaboradores.
O gerente do SESC, Sebastião Martins reiterou a disposição da entidade em colaborar com as iniciativas do município no sentido de aprimorar os programas sociais em andamento na cidade.
Martins também discorreu sobre a abrangência do Programa do SESC, Mesa Brasil, que hoje está implantado em diversos estados brasileiros.
A constatação é que o programa atende mais numa ação emergencial, baseando-se no princípio já aceito internacionalmente de que a alimentação é direito fundamental de todo e qualquer cidadão.