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22 DE JUNHO DE 2017

PPA Cidadão: entidades querem retorno sobre propostas


Pedido é que Prefeitura demonstre quais demandas populares foram absorvidas dentro da peça orçamentária



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 Salvar imagem em alta resolução


A Prefeitura de Piracicaba foi cobrada para que dê retorno sobre o PPA Cidadão, quando recebeu propostas da sociedade civil a serem incluídas na peça orçamentária. “Cabe ao poder público demonstrar o que foi incorporado”, disse Renato Morgado, representante do Observatório Cidadão, durante a audiência pública na noite desta quarta-feira (21), na Câmara de Vereadores de Piracicaba. 

“Participei das reuniões do Orçamento Participativo e do PPA e, nas duas ocasiões, cobramos que haja retorno da Prefeitura de Piracicaba sobre as propostas apresentadas no PPA Cidadão”, disse Mário Camargo, jornalista e representante da sociedade civil. “Não sei se minhas propostas estão no PPA”, enfatizou. 

Carlos Tadeu Furquim, outro representante da sociedade civil, também cobrou mais informações e detalhamento sobre ações previstas no PPA 2018-2021. “Em nenhum momento, diz quais sãos as escolas que serão construídas, onde serão e em qual bairro, tampouco tem detalhes sobre as ampliações e reformas”, disse. 

O secretário municipal de Finanças, José Admir de Moraes Leite, disse que, quando foi realizado o PPA Cidadão, “a gente deixou bem claro que iríamos captar as diretrizes, mas isso não quer dizer que não vamos responder à população”, garantiu. 

Ele justificou que o tempo para retornar sobre as propostas apresentadas ao PPA é “muito pequeno”. Moraes Leite disse, no entanto, que haverá o retorno, “vamos fazer para cada um que fez (propostas ao PPA 2018-2021)”, finalizou. 

CONTROLADORIA – Renato Morgado, do Observatório Cidadão, também cobrou a implantação de uma Controladoria-Geral do Município, aos moldes do que foi realizado na cidade de São Paulo e que “conseguiu resultados expressivos no combate à corrupção”. 

“Já temos uma Controladoria, embora não esteja institucionalizada”, respondeu Moraes Leite, ao lembrar que, sobre este serviço, “não é necessário colocar no PPA”, disse. Ele lembrou que formalização do serviço “já está sendo pensado” e que a Secretaria Municipal de Finanças está “tomando a dianteira” sobre esse assunto.



Texto:  Erich Vallim Vicente - MTB 40.337


Legislativo

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