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23 DE MAIO DE 2016

Paulo Henrique realiza pedágio contra pedofilia e uso de Crack


Pedágio foi realizado para lembrar o “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescente”.



EM PIRACICABA (SP)  

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Pedágio contra pedofilia e uso de Crack

Pedágio contra pedofilia e uso de Crack
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Pedágio contra pedofilia e uso de Crack

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Pedágio contra pedofilia e uso de Crack



Com o objetivo de informar e conscientizar a população para o crime de pedofilia que vem crescendo no país, o vereador Paulo Henrique Paranhos Ribeiro (PRB), coordenador da campanha “Todos Contra a Pedofilia”, realizou pelo oitavo ano consecutivo, na manhã de sábado (21), no cruzamento da rua XV de novembro com a avenida independência, pedágio onde foi entregue material informativo das campanhas da Todos Contra a Pedofilia e Crack nem pensar. O evento foi realizado para lembrar o “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescente”.

Durante a abordagem o parlamentar alertou que a maioria dos abusos sexuais com crianças é praticada por agressores identificáveis pela vítima. Cerca de 80% a 85% são do núcleo familiar, sendo que de 30% a 40% são pais, avós ou padrastos. Segundo ele o agressor observa e acompanha a criança até encontrar o momento certo ou errado, e fazendo ameaças a ela ou a um membro da família.

De acordo com pesquisas, muitos dos abusadores dizem às crianças que aquela violência é, na verdade, um ato de “carinho”, ou um tipo de “jogo”. Algumas crianças são muito pequenas para compreender o abuso pelo qual passaram e 90% dos casos não aconteceu uma única vez, principalmente por essa proximidade entre a criança e o pedófilo, que exerce uma posição de superioridade e controle dentro ou próxima ao núcleo familiar.

Cada criança reage de diferente, algumas contam imediatamente o ocorrido, outras podem levar anos. Uma grande parcela de mães ao ter conhecimento do fato toma providências para acabar com o abuso sexual. Outras que chegam a agredir a criança por achar que ela está mentindo. Existem casos que as mães foram coniventes, chegando a participar do ato sexual com os próprios filhos.

“As crianças vítimas de abuso sexual apresentam no decorrer do tempo baixa autoestima, depressão, sentimentos de estigmatização, automarginalização, passa a ter dificuldades de relacionamento, hostilidade com pessoas do mesmo sexo do agressor, disfunções sexuais, uso abusivo de drogas licitas e ilícitas e podem chegar a se prostituírem”, comentou Ribeiro.

O parlamentar lembra que o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) determina que é dever da família, da sociedade e do Estado cuidar das crianças e adolescentes. Daí a existência de uma ordem hierárquica na redação da lei, afinal, cabe primeiramente à família essa obrigação, mas quando ela não consegue garantir o direito mínimo para as crianças e adolescentes, entra em ação o Poder Público.

“Muitos acham que a realização dos pedágios é uma bobagem, que a distribuição e orientação não surte efeito, mas estão enganados, depois do início da campanha aumentou o número de denúncias, a maioria dos casos registrados partem de denúncias anônimas que são apuradas com cautela pelo Conselho Tutelar”, comentou o parlamentar.

Paulo Henrique alertou que o combate à pedofilia tem início em casa, por intermédio dos pais, que devem orientar e ensinar seus filhos que não podem ser tocados por um adulto e tomar cuidado com vans escolares, professores e pessoas que tentem um contato mais íntimo, alertando que devem confiar nele e relatar qualquer ato desta natureza.

“O trabalho de combate a pedofilia que estamos fazendo aqui em Piracicaba está servindo de exemplo e sendo implantados em outras cidades e estados. Vale lembrar que a casa 60 segundo uma criança é violentada no país”, disse Paulo Henrique.

Durante o pedágio o vereador o parlamentar também falou da campanha “Craque sim, Crack Não”,  projeto Ministério do Esporte, que pretende mostrar ao mundo que o Brasil tem essa preocupação social e utiliza o esporte como uma ferramenta eficaz contra as drogas. Na realização das Olimpíadas no país, o projeto surge como oportunidade da execução de uma campanha forte de prevenção de crack, que hoje é uma epidemia, não respeitando classe social e avança de maneira avassaladora, sendo notável que a consolidação do trabalho de prevenção às drogas está totalmente ligada à disciplina, ao respeito e à superação pessoal.

Paulo Henrique explicou que no contexto da discussão da pedofilia, também está inserido o problema das drogas, pois são temas que envolvem toda a família e que irá executar diretrizes, metas, planejamento, desenvolvimento de planos e projetos, que tem por finalidade a prevenção, informação e combate a ambos os crimes, através da distribuição de materiais informativos publicitários, com dizeres "Todos contra a Pedofilia" e "Craque Sim, Crack Não.

DIA NACIONAL DE COMBATE AO ABUSO E EXPLORAÇÃO DE SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

 

No dia 18 de maio de 1973, Araceli Cabrera Crespo, saiu mais cedo da escola, a pedido da mãe, que escrevera um bilhete para a professora e se dirigiu a um edifício levando um envelope, que continha — sem que ela soubesse — drogas para ser entregues a um grupo de rapazes, filhos de famílias ricas e importantes de Vitória/ES e que eram conhecidos por seu gosto em realizar orgias regadas a narcóticos, álcool e sexo.

Ao chegar ao lugar indicado, Araceli se deparou com os rapazes, que já se encontravam sob os efeitos da cocaína. Estes a atacaram e a mataram com requintes de crueldade. Segundo uma antiga amante de um dos envolvidos, a garota foi violentada e dopada com uma forte dose de LSD, à qual não resistiu; exames periciais constataram depois que a menina foi também asfixiada.

Seu corpo foi encontrado nu e desfigurado, seis dias depois do crime, em um terreno baldio e para dificultar sua identificação, foi jogado ácido corrosivo sobre os restos mortais.  Antes, o cadáver havia sido levado para o bar do tio de um dos acusados e deixado por vários dias no freezer.

Os principais suspeitos do crime eram filhos de um latifundiário membro da maçonaria capixaba e de um rico exportador de café. Embora houvesse testemunhas contra os dois jovens, eles foram absolvidos em um julgamento realizado em 1991.

Seu martírio significou tanto que esta data se transformou no “Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”.


Dicas para proteger seus filhos da ação de pedófilos na internet

* Mantenha o computador em uma área comum da casa;

* Acompanhe as crianças quando utilizar computadores de bibliotecas;

* Navegue algum tempo com a criança internauta. E guie seu filho no mundo virtual;

* Aprenda sobre os serviços utilizados pela criança, observe suas atividades na Internet;

* Encoraje a criança a relatar atividades suspeitas, ou material indevido recebido;

* Estabeleça regras razoáveis para a criança. E tempo de permanência na internet;

* Se necessário, opte por programas que filtram e bloqueiam sites;

* Monitore sua conta telefônica e o extrato de cartão de crédito.

* Instrua a criança a nunca divulgar dados pessoais na internet;

* Conheça os amigos virtuais da criança sobre a criança.

* Cuide para que a criança não marque encontros com pessoas conhecidas através da internet sem sua permissão.

* Caso suspeite que alguém on-line está fazendo algo ilegal, denuncie-o às autoridades policiais ou ao site;


ONDE DENUNCIAR

Disque 100 – Funciona diariamente, das 8h às 22hs, a ligação é gratuita e não precisa se identificar.

Delegacia de Defesa da Mulher – 3433-7022 – rua Alferes José Caetano, 1018 – Centro

Conselho Tutelar I – 3422-9026 – rua Ipiranga, 804 – Centro

Conselho Tutelar II – 3421-8962 – avenida Barão de Serra Negra, 545 – Vila Rezende

Proteja Brasil – www.protejabrasil.com.br – Aplicativo para smartphones e tabletes criado para facilitar denúncias de violência contra crianças e adolescentes.

 

 

 



Texto:  Patrícia Moraes Sant'Ana - MTB 24.154


Fórum Combate à Pedofilia Paulo Henrique

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