PIRACICABA, TERÇA-FEIRA, 16 DE ABRIL DE 2024
Aumentar tamanho da letra
Página inicial  /  Webmail

10 DE DEZEMBRO DE 2013

Paiva quer apuração sobre cobrança em condomínio popular


O vereador José Antonio Fernandes Paiva (PT) denuncia a cobrança da taxa de condomínio do programa Minha Casa Minha Vida, em Santa Teresinha



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Assessoria parlamentar Salvar imagem em alta resolução

Paiva quer apuração sobre cobrança em condomínio popular



O líder da bancada do PT na Câmara, José Antonio Fernandes Paiva, usou a tribuna na reunião extraordinária de segunda-feira, 9, para expressar indignação sobre a cobrança da taxa de condomínio no Programa Minha Casa Minha Vida. Paiva participou da entrega dos 656 apartamentos no Distrito de Santa Teresinha e ouviu reclamações sobre a cobrança, além disso, os moradores recebem um cartão do programa com limite de R$ 5 mil para equipar e mobiliar o apartamento e pode ser pago em 48 parcelas, as quais variam entre R$ 25 a R$ 80. Mas o condomínio, segundo os próprios moradores, ultrapassa este valor e chega a R$ 90,00.

“Participei da entrega dos apartamentos em Santa Teresinha e pude ver a felicidades das pessoas que foram contempladas e garanto que poderíamos sanar o déficit habitacional de Piracicaba se o Governo Municipal tivesse aderido ao programa do Governo Federal bem antes”, disse Paiva. 

O líder do PT disse que o ex-prefeito Barjas dizia que tinha sido ele quem havia construído as casas. “Isso é uma inverdade, quem construiu foi o Governo Federal, através do Programa Minha Casa Minha Vida, projeto sério que surgiu em 25 de março de 2009 no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que financia habitação”, afirmou Paiva.

Paiva explicou que verificou a presença de uma empresa administradora de condomínios, e que sua equipe obteve a informação do valor. Paiva preocupa-se, contudo, com a informação de que o valor do condomínio do empreendimento vai superar as mensalidades relativas ao pagamento do financiamento. “É um condomínio de caráter social. As mensalidades foram definidas de acordo com o perfil econômico de cada família. Um condomínio que supere este valor tende a desestabilizar a saúde financeira da família”, apontou. Ele afirmou ainda que pretende levantar informações oficiais e analisar, junto ao governo, os encaminhamentos sobre esta demanda.

Paiva salientou que entrou nos apartamentos acompanhados de outros vereadores. Segundo um morador, foi dito que a taxa de condomínio seria para arcar com as despesas de ronda particular, entre outras atividades. Para Paiva, não tem que haver ronda particular e sim a instalação de uma base da Guarda Civil Municipal para que seja garantida a segurança dos munícipes.

 

Texto: Ronaldo Castilho – MTB: 58.297



Texto:  Assessoria parlamentar


Infraestrutura Urbana José Paiva

Notícias relacionadas