O jornal "A República", que se publicava no Rio de Janeiro, trouxe o famoso manifesto republicano, que passou para a história com o nome de "Manifesto de 3 de Dezembro". Divulgado o manifesto, começaram as adesões ao novel Clube Republicano da Corte. Os piracicabanos entendiam que "a monarquia é uma ideia falsa. A opinião nacional é a onda que não deve encontrar rochedos que lhe impeçam a passagem, nem arrecifes que a entorpeçam". Entendiam mais "que o unice remédio é o direito, puro, simples, sem combinação com elementos estranhos, o govêrno de cada um por cada um, do município pelo município, da província pela província, da nação pela nação e a república federativa por fim". De Constituição, partiu o primeiro brado republicano. Manuel de Morais Barros, Jaime Pinto de Almeida, Miguel Arcanjo Benício Dutra, Pedro Liberato de Almeida e outros endereçaram ao jornal "A República", do Rio de Janeiro, a sua entusiástica solidariedade ao novo partido.

Fonte: HPQ - pág. 45/46 - volume II.