O vereador Ronaldo Moschini (PPS) participou na tarde desta segunda-feira (3) de uma reunião, na sede da Sema (Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento), para discutir quais respostas a Prefeitura tem dado a um pedido que ele fez no ano passado.

Por meio do requerimento 1.460/2013, Moschini solicitou ações visando à melhoria das instalações físicas do Centro Social e Varejão da Vila Fátima e Jardim Primavera, a fim de evitar alagamentos nos dias de chuva, já que as canaletas do sistema de captação e coleta de águas pluviais, que escoam do Cemitério da Vila Rezende, passam pelo interior do terreno do varejão.

Tal pedido foi fruto da reunião que o vereador teve, em 30 de julho do ano passado, com os representantes da  Associação de Moradores do Bairro Nossa Senhora de Fátima e Adjacências. Naquela oportunidade, foram levadas ao vereador três dezenas de reivindicações, que resultaram na elaboração de diversas proposituras, depois aprovadas pela Câmara e encaminhadas ao Poder Público.

Assim, a reunião desta segunda-feira, na Sema, teve como objetivo tentar mobilizar todas as secretarias envolvidas nas iniciativas para melhorar as instalações físicas do Centro Social e Varejão da Vila Fátima e Jardim Primavera, a fim de equacionar o problema e desenvolver ações para sua solução de forma conjunta, e não isoladamente.

Participaram da discussão o secretário de Agricultura e Abastecimento, Waldemar Gimenez, e funcionários da Sema; José Araújo, da Secretaria Municipal de Obras, e Márcio Maruko, da Secretaria Municipal de Defesa do Meio Ambiente; além de Edinelson Castello e Sérgio Magrini, respectivamente presidente e vice-presidente da Associação de Moradores do Bairro Nossa Senhora de Fátima e Adjacências ––entidade que administra o Centro Social e Varejão "Maria Zen" da Vila Fátima e Jardim Primavera, localizado na avenida Marechal Costa e Silva.

Moschini destacou a importância da reunião. "Desta forma, conseguiremos agilizar as ações necessárias para resolver definitivamente esse problema, que já perdura há um bom tempo. Cabe ressaltar que as ações para sua solução, por parte de cada secretaria, vinham sendo executadas, porém de forma tímida, sem a rapidez exigida pela relevância do assunto."

Nesta segunda-feira, ficou acordado que, dentro de 60 dias, contados da data da primeira reunião, haverá um novo encontro para verificar o andamento das ações que ficaram de ser executadas de imediato (poda e corte de árvores, verificação da caixa coletora da água pluvial que fica à direita do varejão, fechamento de canaletas etc.), bem como para avaliar o planejamento das ações que deverão acontecer a médio prazo (no segundo semestre deste ano).

HISTÓRICO - No requerimento 1.460/2013, Moschini detalhou o problema causado pela água pluvial que sai do Cemitério da Vila Rezende, desce em grande volume e corre por canaletas, a céu aberto, no interior do Centro Social e Varejão da Vila Fátima e Jardim Primavera. O vereador mostrou preocupação com a proximidade dessa água com as bancas de alimentos, em razão do mau cheiro e da possibilidade de haver contaminação dos itens hortifrutigranjeiros.

"Além disso, com as canaletas abertas, galhos, folhas e sementes das árvores plantadas rente ao muro do cemitério obstruem o fluxo da água, provocando o transbordo e a invasão das dependências do varejão", diz Moschini. "Os galhos, as folhas e as sementes dessas mesmas árvores caem também sobre as barracas, principalmente as mais próximas, que comercializam frios, carnes e congelados, gerando riscos de contaminação desses produtos."

O vereador alertou ainda que "esse transtorno todo tem causado a baixa frequência de consumidores, bem como o desânimo dos comerciantes, que já pensam em deixar o local". O parlamentar concluiu o requerimento com uma série de questionamentos ao Executivo; entre eles, se era feita a análise da água que percorre as canaletas e se era possível e viável a canalização, com o uso de manilhas fechadas, dessas canaletas.

Já na indicação 4.038/2013, de agosto do ano passado, Moschini cobrou a realização de melhorias nas instalações físicas do Centro Social e Varejão. Ele pedia a ampliação do prédio (aumentando o tamanho das salas e da cozinha para que deem conta de atender a demanda atual), a colocação de travas de segurança nas portas desses ambientes e a instalação de dispositivos de segurança na parte superior do alambrado que separa o Centro Social do Cemitério da Vila Rezende, a fim de coibir roubos e atos de vandalismo nas dependências do Centro Social.

Além disso, Moschini solicitava a construção de um sistema de captação e coleta de águas pluviais, através de canaletas e bueiros, que impedisse o alagamento do Centro Social e Varejão nos dias chuvosos, já que o espaço foi construído em terreno com declive acentuado, o que favorece a invasão dele pelas águas das chuvas.