A primeira visita do vereador Dirceu Alves da Silva (PROS) foi no Vila Fátima, no início da "Estrada do Meio", que interliga o Fátima ao bairro rural de Godinho. Nesse local, moradores reivindicam à Prefeitura a construção de um bolsão de estacionamento e baias para paradas de ônibus. Os problemas não param por ai: motoristas acabam estacionando seus veículos em cima da calçada. Nos horários de pico, explica o comerciante Reginaldo de Camargo, proprietário de um supermercado,  os coletivos param, ao mesmo tempo, nos dois lados da rua travando o trânsito. “De todos os problemas dessa rua, o trânsito é o que mais incomoda, pois estamos pedindo ao vereador a sua intervenção para que um bolsão seja construído aqui”. Camargo relatou que paga, com os próprios recursos, para uma pessoa limpar às margens do alambrado que cerca a área pertencente ao governo do Estado. "Se o Estado não quer doar um pedaço da área, pelo menos que faça a limpeza do mato", destacou. O local, sugerido pelos moradores para as intervenções viárias, são de responsabilidade da Agência Paulista de Tecnologia de Agronegócios - APTA. Os engenheiros José Reinaldo Forte (Semob) e Getúlio de Macedo (Semuttran) acompanharam o parlamentar e ouviram as reclamações.

Resposta

O engenheiro da Secretaria Municipal de Obras - Semob, José Reinaldo Forte, disse que para a Prefeitura poder duplicar a avenida Alberto Coral, conhecida como “Estrada do Meio”, e construir bolsões de estacionamento, é preciso verificar, no primeiro momento, se o governo do Estado pode doar um trecho de sua área para, posteriormente, serem realizadas as melhorias. “O Estado é dono dessa área (local onde fica a Ápta), e o processo, infelizmente, não é rápido, pois existe a necessidade de se fazer um projeto topográfico, análise de custos e a inserção no orçamento do município, mas, eu acredito que a médio prazo a remodelação viária acontecerá”, disse, Forte.

Vila Fátima

Na mesma tarde o parlamentar foi ao encontro de moradores da Vila Sônia, bairro localizado no Distrito de Santa Terezinha. Cerca de 50 pessoas conversaram com o vereador e pediram, com urgência, a instalação de um semáforo na avenida Euclides Figueiredo em frente à Igreja católica São Lucas. Morador no bairro há 30 anos, José Carlos Soares, afirma que nos horários de pico, atravessar a avenida se torna um martírio.“Eu já fui à Câmara, falar na Tribuna, e se precisar, vou de novo. Aqui está um caos, não dá para atravessar com segurança”.

 Enquanto realizávamos a reportagem, presenciamos a dificuldade do motorista de um ônibus ao tentar virar uma rua. Não conseguindo no primeiro momento, foi preciso dar marcha à ré para poder fazer a conversão.

O caso mais grave ocorreu com a esposa do seu Sebastião Rodrigues de Oliveira. Há 14 anos, quando saíam da missa, ela foi atropelada e devido aos ferimentos morreu no local. O aposentado espera, há anos, as melhorias que ainda foram feitas.

Desde 2011, Dirceu pressiona a Prefeitura para se colocar semáforo em frente à igreja São Lucas. “Eu fiz várias indicações ao Executivo solicitando, pelo menos, um semáforo para pedestre na frente da igreja. Nos horários de missa, a situação fica complicada para os moradores atravessar a avenida Euclides Figueiredo”, concluiu o parlamentar.