PIRACICABA, SEXTA-FEIRA, 29 DE MARÇO DE 2024
Aumentar tamanho da letra
Página inicial  /  Webmail

14 DE JULHO DE 2015

Kawai sensibiliza-se com problemas da ONG Amantes de Gatos


Vereador visitou abrigo da entidade, que está com dificuldades financeiras



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Assessoria parlamentar (1 de 5) Salvar imagem em alta resolução

Aproximadamente 100 gatos permanecem aos cuidados da entidade em seu abrigo

Aproximadamente 100 gatos permanecem aos cuidados da entidade em seu abrigo
Foto: Assessoria parlamentar (2 de 5) Salvar imagem em alta resolução

Aproximadamente 100 gatos permanecem aos cuidados da entidade em seu abrigo

Aproximadamente 100 gatos permanecem aos cuidados da entidade em seu abrigo
Foto: Assessoria parlamentar (3 de 5) Salvar imagem em alta resolução

Aproximadamente 100 gatos permanecem aos cuidados da entidade em seu abrigo

Aproximadamente 100 gatos permanecem aos cuidados da entidade em seu abrigo
Foto: Assessoria parlamentar (4 de 5) Salvar imagem em alta resolução

Aproximadamente 100 gatos permanecem aos cuidados da entidade em seu abrigo

Aproximadamente 100 gatos permanecem aos cuidados da entidade em seu abrigo
Foto: Assessoria parlamentar (5 de 5) Salvar imagem em alta resolução

Aproximadamente 100 gatos permanecem aos cuidados da entidade em seu abrigo

Aproximadamente 100 gatos permanecem aos cuidados da entidade em seu abrigo
Foto: Assessoria parlamentar Salvar imagem em alta resolução

Aproximadamente 100 gatos permanecem aos cuidados da entidade em seu abrigo



Com três anos de atuação na cidade, a ONG Amantes de Gatos – que presta atendimento diário a 100 animais – está com dificuldades para manter o seu abrigo. Uma campanha teve início recentemente no Facebook e sensibilizou o vereador Pedro Kawai (PSDB), que conversou nesta terça-feira, 14, com a presidente e voluntária Andrélia Aparecida Margoni, além de conhecer as instalações físicas da entidade.

O principal problema está no custo mensal, de R$ 6 mil, aplicados em veterinários, rações, vacinas, medicação, material de limpeza e no aluguel do imóvel, cujo endereço é mantido em segredo, por questões de segurança. Como a ONG arrecada metade desse valor com contribuições de seus 20 voluntários e pessoas físicas e jurídicas, o déficit era suprido, até então, com recursos de Andrélia. Ela é cabeleireira de profissão, teve um problema de saúde, está afastada do trabalho e não pode mais arcar com as despesas.

Além disso, há uma dívida de R$ 15 mil, o que impossibilita a aquisição de itens para os cuidados dos animais com os atuais fornecedores. “Não temos parceiros fixos e fiéis, o que dificulta o nosso trabalho. As doações são esporádicas e poucas pessoas se identificam com a causa”, explica a presidente.

No próximo mês, os responsáveis pela entidade entrarão com a documentação na prefeitura para o reconhecimento como utilidade pública, o que garantiria repasses governamentais. No entanto, a estimativa é que isso levaria pelo menos sete meses até a chegada dos recursos. “Já fizemos várias tentativas com órgãos públicos, mas a resposta é sempre a mesma: faltam documentos para qualquer parceria, no caso o título de utilidade pública”, contextualiza.

Nos três anos de atuação, a ONG conquistou a adoção de 600 gatos, sempre fazendo ainda um trabalho de acompanhamento sobre os cuidados adequados aos que se interessaram em proporcionar um novo lar aos animais. A prioridade do abrigo é o cuidado com os filhotes e os gatos em estado de risco.

Para a continuidade das atividades foi criada uma campanha virtual, no site colaborativo Vakinha, com teto de R$ 20 mil, sendo arrecadados até o momento R$ 3.105,00, ou 15,53% do total. A arrecadação na internet começou em 8 de julho e segue até 6 de outubro.

Ciente dos problemas da entidade, Kawai se disse preocupado com a possibilidade de fechamento da entidade e a destinação dos gatos. O parlamentar tentará agenda com o Secretário de Saúde, Pedro Mello, para verificar o que pode ser feito. “É um trabalho sério, voluntário, que precisa de um olhar mais próximo do poder público”, disse ele.

Para o vereador, a divulgação da causa é a melhor forma de mudar a mentalidade da população, seja para os cuidados adequados, para evitar abandonos e incentivar novas adoções. Para Kawai, trata-se de uma questão de saúde pública.



Revisão:  Rodrigo Alves - MTB 42.583


Saúde Pedro Kawai

Notícias relacionadas