PIRACICABA, SEXTA-FEIRA, 29 DE MARÇO DE 2024
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29 DE OUTUBRO DE 2015

Grupo de trabalho 'fecha' dados para mapear pessoas com deficiências


Sistema informatizado está sendo desenvolvido pela Secretaria de Saúde



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Paulo Ricardo dos Santos (1 de 9) Salvar imagem em alta resolução

Questões estão sendo discutidas desde o início do ano e objetivam implantação de políticas públicas

Questões estão sendo discutidas desde o início do ano e objetivam implantação de políticas públicas
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Questões estão sendo discutidas desde o início do ano e objetivam implantação de políticas públicas



Responder quantos são, quem são e onde estão as pessoas com deficiência em Piracicaba são os desafios do mapeamento que está sendo elaborado por um grupo de trabalho na cidade, por iniciativa do vereador André Bandeira (PSDB), que teve mais um encontro na tarde desta quinta-feira, 29, na Câmara.

Como os dados municipais e federais estão defasados, a alternativa encontrada pelo grupo é utilizar o sistema do cadastro municipal do SUS (Sistema Único de Saúde), que tem sido elaborado por profissionais da Secretaria Municipal de Saúde.

Na reunião de hoje, profissionais de vários segmentos apontaram quais perguntas devem constar no momento em que a pessoa por deficiência procura uma unidade de saúde para atendimento. As questões abordam todas as deficiências (intelectual, física, visual, auditiva e múltipla) e o Transtorno do Espectro Autista.

Concluída essa etapa, os profissionais da área de informática da Secretaria de Saúde irão adequar o sistema informatizado e, depois, haverá um treinamento com os profissionais de saúde.

Segundo Bandeira, o mapeamento é a forma mais eficaz para aprimorar as políticas públicas locais em prol desse público. “A meta, agora, é mapear. Depois disso é que vamos estabelecer as políticas públicas”, declarou o parlamentar. 

Coordenadora do Núcleo Pedagógico da Diretoria de Ensino – Região Piracicaba, Ana Cristina Leite Ferraz Fiore, lembrou que o modelo de cadastro é o mais viável para esta primeira fase e que o grupo irá trabalhar com os dados após a realização do mapeamento.

Como representantes da secretaria de Saúde, Maria Cristina Colonnese e Carlos Alberto Garcia, demonstraram o formato do cadastro eletrônico e destacaram que o questionário deve ser ágil, para não travar o atendimento nas unidades e não gerar dificuldades de operação no momento do preenchimento, tanto para o paciente quanto para o profissional. 

Sócia-proprietária da Inclus Assessoria, Rosa Pompeu disse que o objetivo é que os trabalhos avancem a ponto de o município entender que é preciso instalar uma secretaria ou coordenaria para as pessoas com deficiência. “É um passo diferente de tudo o que fizemos em nossa caminhada, mas no passado não nos mobilizamos nesse sentido.”

A próxima reunião está marcada para 3 de dezembro, às 14h, na Câmara, onde os integrantes do grupo discutirão a padronização dos laudos médicos para a inserção das pessoas com deficiência no mercado de trabalho. 

PARTICIPAÇÃO – O  encontro nesta quinta-feira contou com a presença de Priscila Gimenez, da Auma (Associação de Pais e Amigos dos Autistas de Piracicaba), Denise Lourenço, supervisora pedagógica da Apaspi (Associação de Pais e Amigos dos Surdos de Piracicaba); Ademir Barbosa, presidente da Associação dos Ostomizados de Piracicaba; Francisco Nuncio Cerignoni e Euclidia Fioravante, do Comdef (Conselho Municipal de Proteção, Direitos e Desenvolvimento da Pessoa com Deficiência); Ariane Moura, intérprete de Libras; Talita Fortuoso, da Acipi (Associação Comercial e Industrial de Piracicaba); e Amanda Negri, do Sesi. 

Além das entidades locais, as secretarias do Executivo estão incluídas nas discussões desde o início: Rogério Antonio Tuon, da Saúde; Vanessa Cristina Souto, da Educação; Clévis Spada, da Selam (Esportes, Lazer e Atividades Motoras); Conceição Souza, da Semtre (Trabalho e Renda); Luanda Castilho, da Semuttran (Trânsito e Transportes), Maria de Fátima Silva, da Semac (Ação Cultural), Célia Maria da Silva, da Semdes (Desenvolvimento Social), e Maria Beatriz de Souza, do Ipplap (Instituto de Pesquisas e Planejamento de Piracicaba).



Texto:  Rodrigo Alves - MTB 42.583


Cidadania André Bandeira

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