O vereador Gilmar Rotta (PMDB) reuniu-se com o analista de Meio Ambiente e Ecoprodutos da ArcelorMittal, Pedro Henrique Andrade Borges, com o secretário municipal de Agricultura e Abastecimento, Waldemar Gimenez, e com integrantes da pasta para discutir formas de uso do agregado siderúrgico.

Resíduo obtido da fabricação de aço, ele normalmente é empregado em pavimentação (sub-base, base e capa asfáltica), lastro ferroviário, artefatos de concreto (blocos, tubos, guias, e blocos intertravados, por exemplo), contentação de encostas, gabiões, drenagens, fertilizantes e corretivo de solos.

Por ser um resíduo proveniente do aço, esse agregado contém óxido de ferro, é mais maciço e, por isso, desgasta menos. Uma das possibilidades para a zona rural é usar esse material em substituição ao rachão (camada final de terraplenagem sobre a qual é espalhado pó de pedra ou areia vibrados até o preenchimento dos vazios).

De acordo com Borges, a aplicação desse material é autorizada pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) desde que mantido em confinamento, ou seja, colocado em local onde não se espalhe e coberto por qualquer outro material que auxilie nesse procedimento. Ainda segundo o analista, a compactação do agregado é semelhante ao da brita, porém mais resistente, tornando-se, assim, uma melhor alternativa para a pavimentação.

"Nossa luta pelas estradas da zona rural se mantém firme e direcionada, buscando melhorias a todos que moram nessas regiões", ressaltou Gilmar Rotta.