O vereador Gilmar Rotta (PMDB) participou, nesta terça-feira (5), do 17º Encontro Paulista de Farmacêuticos, organizado pelo CRF-SP (Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo).

Além de Gilmar Rotta, compuseram a mesa o presidente do conselho, Pedro Menegasso, o diretor e tesoureiro Marcos Machado, o diretor e secretário-geral Antônio Geraldo, a conselheira Luciana Canetto e a diretora da seccional do CRF em Piracicaba, Cláudia Carias.

O evento teve palestras para debater os temas "Condições dignas para o exercício profissional", "Valorização e oportunidades para o exercício profissional", "Qualidade na formação e ensino a distância (EAD)" e "Profissionais técnicos". O público também pôde interagir e participar do debate.

A qualidade de formação e ensino a distância foi um dos temas mais discutidos no encontro. A equipe do CRF enfatizou que os polos de EAD aparentemente não cumprem as exigências legais, além de não disporem de equipamentos adequados e suficientes ––que não são fiscalizados de forma eficaz–– para atender o número de acadêmicos.

"Participando do evento pude entender e, por isso, apoio o discurso do conselho. Coloco minha posição por meio da moção de repúdio 119/2017, a ser votada na próxima reunião ordinária", ressaltou o vereador.

PROPOSITURA - A moção de repúdio 119/2017, que será votada na 50ª reunião ordinária, nesta segunda-feira (11), apresenta uma manifestação ao Ministério da Educação contra a liberação de cursos na área da saúde para a modalidade de ensino a distância.

Gilmar Rotta alega que a graduação na área da saúde é um ofício que tem seu exercício regulamentado por se relacionar com a preservação da vida e o bem-estar das pessoas e, por isso, exige, em sua formação, acompanhamento não somente presencial, mas de forma muito próxima em laboratórios e outros espaços vivenciais, em uma relação professor-aluno, o que não pode ser alcançado em cursos oferecidos totalmente a distância.