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11 DE NOVEMBRO DE 2014

Febre chikungunya é tema de conversa entre André Bandeira e biólogo


Doença transmitida pelo mesmo mosquito da dengue gera alerta.



EM PIRACICABA (SP)  

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O vereador André Bandeira (PSDB) recebeu em seu gabinete, na tarde desta terça-feira (11), o bacharel em Ciências Biológicas pela Unicamp (Universidade de Campinas), Maurício Módulo, que trouxe uma preocupação ao parlamentar: o avanço dos casos de febre chikungunya no país, conforme alerta a capa da revista "Época" desta semana.

Segundo o biólogo, a chikungunya causa dores terríveis, é transmitida pelo mesmo vetor da dengue, o mosquito "Aedes aegypti", e já começa a se espalhar por cidades brasileiras. Até julho deste ano, foram registrados 17 casos da doença, sendo dois confirmados, em Campinas.

A chikungunya é causada pelo vírus "Alphavírus" e transmitida por mosquitos do gênero "Aedes", sendo o "Aedes aegypti" e o "Aedes albopictus" seus principais vetores. Apresenta sintomas semelhantes aos da dengue, como febre alta de início repentino, dor muito intensa nas articulações de pés, mãos, tornozelos e pulsos, dores de cabeça e musculares e manchas vermelhas na pele. Parte dos infectados pode desenvolver a forma crônica da doença, com a permanência dos sintomas por um período de seis meses a um ano.

O vírus consegue infectar muita gente em pouco tempo. Ao prever um verão com epidemias simultâneas de dengue e de chikungunya, o Ministério da Saúde lançou na semana passada mais uma campanha de combate aos focos do mosquito. Dessa vez, com um alerta bem claro: "O perigo aumentou. E a responsabilidade de todos também".

O vírus avança rapidamente pelo Brasil ––e pode chegar a todas as regiões nos próximos meses. Em junho, cinco militares que retornaram de uma missão no Haiti receberam o diagnóstico da doença em São Paulo. No bimestre seguinte, surgiram no Brasil 37 notificações de infecção importada. Na maioria dos casos, a doença foi contraída no Caribe. Com a circulação desses viajantes, não demorou muito para que o vírus fosse introduzido definitivamente no país. Em setembro, surgiram em Oiapoque (AP) as duas primeiras notificações de transmissão em território brasileiro.

Segundo nota da Secretaria Municipal da Saúde, Piracicaba tem um plano de ação para prevenção e controle. "Caso haja confirmação da doença em Piracicaba, nossas equipes farão o trabalho de bloqueio químico (nebulização) e mecânico (eliminação dos criadouros dos mosquitos) na região onde reside o paciente", garantiu Pedro Mello, secretário municipal de Saúde.

O biólogo Maurício Módulo relatou ao vereador a preocupação, como profissional da área, sobre o possível registro de casos em Piracicaba. "Precisamos criar medidas para combater o mosquito "Aedes aegypti" em nossa cidade. Como é de conhecimento de todos, temos alguns casos de dengue em Piracicaba, e precisamos prevenir para que a chikungunya não venha para cá", declarou.

Para André Bandeira, há necessidade de fazer um amplo trabalho de prevenção da doença no munícipio. "É preciso que a Secretaria Municipal de Saúde tenha ações de controle da proliferação do mosquito "Aedes aegypti". Diminuindo os mosquitos, automaticamente estaremos prevenindo a doença em nossa cidade. Tenho a ciência de que, até o momento, Piracicaba não registrou nenhum caso desta doença, mas, se não tivermos uma ação preventiva, as chances de alguém contraí-la é grande", disse o vereador.



Texto:  Assessoria parlamentar
Supervisão:  Erich Vallim Vicente - MTB 40.337


Saúde André Bandeira

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