O vereador Dirceu Alves da Silva (SD), na manhã desta terça-feira (7), às 9h00 percorreu as instalações do novo terminal do bairro Vila Sônia, em Santa Teresinha, que tem previsão final dos trabalhos para o início do mês de dezembro. Na oportunidade, o parlamentar conversou com o encarregado pela manutenção de terminais, Lester Abdala, da Semuttan (Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes), que explicou as etapas finais da obra, em trabalhos de instalação da rede elétrica, colocação de equipamentos que garantam acessibilidade, banheiros adaptados e de uso familiar, salas comerciais, bilheterias, áreas de manutenção de carros quebrados, bicicletário, área de descanso para motoristas, refeitório, cozinha e outros locais e equipamentos usados no empreendimento.

Tradicional comerciante da região, Manoel José de Novaes (Bigode) acompanhou a ronda do vereador Dirceu pelo complexo do terminal. Há 36 anos na região do Sônia, Bigode discorreu um pouco sobre seu processo histórico em Piracicaba, oriundo de Irecê, na Bahia, quando chegou em Santa Teresinha, numa época em que tudo era mato e, só tinha uma linha de ônibus que servia o bairro.

Bigode se disse mais satisfeito ainda pela conquista da comunidade,  visto que o novo terminal vai dobrar a capacidade de atender a demanda da região. "O nosso terminal é o mais moderno do Estado, vai valorizar o bairro. Quem pedia 200 mil agora está pedindo 500 mil reais para vender uma casa na região", disse Bigode, que também agradeceu o papel da adminstração municipal em lhe conceder um novo espaço para a sua antiga barraca, o que vai dinamizar seu comércio.

A nova estrutura passará de 5.000 m² para 10.207 m2, com 13 baias para embarque e desembarque, sendo três vagas para ônibus articulado, área de estacionamento de ônibus reserva, refeitório para motoristas e demais funcionários, banheiro familiar, bilheterias e bebedouros.

O vereador Dirceu também vistoriou as obras de recuperação da praça Simone Barbosa, que fica em frente ao terminal, sendo que o empreendimento também considerou a praça como extensão do novo espaço, preservando o antigo comércio, a exemplo da barraca do Bigode, estabelecida no local há muitos anos.