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13 DE SETEMBRO DE 2017

Cidade terá 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher


Programação está sendo organizada em reuniões promovidas por Nancy Thame.



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Assessoria parlamentar Salvar imagem em alta resolução

Nancy está à frente da mobilização que ocorrerá em Piracicaba



Com a temática "Gênero, etnia, diversidade e direitos: diálogos transversais", Piracicaba está organizando o calendário dos "16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher", evento que acontecerá entre 25 de novembro e 10 de dezembro.

No Brasil, as ações são realizadas desde 2003, por meio de mobilização e esclarecimento sobre o tema. Em Piracicaba, o decreto legislativo 14, de 28 de junho deste ano e de autoria da vereadora Nancy Thame (PSDB), oficializou a campanha na cidade.

A parlamentar recebeu, nesta semana, representantes de entidades preocupadas com as temáticas da violência contra a mulher e da garantia dos diretos humanos, com o objetivo de elaborar a programação que será realizada de forma coletiva em diversos espaços da cidade.

"Essa articulação com as entidades permite o compartilhamento de ideias e a soma de esforços para que neste ano a programação seja mais expressiva, pois combater a violência de gênero é uma tarefa constante e que deve ter o engajamento de toda a sociedade", afirmou Nancy.

A primeira reunião contou com a presença de representantes do Conselho de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra de Piracicaba, das Promotoras Legais Populares, do Coletivo Marias de Luta, do Conselho Municipal da Mulher e da empresa Vivendo da Nossa Arte.

16 DIAS DE ATIVISMO PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

25 de novembro: Dia Internacional da Não-Violência contra as Mulheres
No 1º Encontro Feminista da América Latina e Caribe, organizado em Bogotá, na Colômbia, de 18 a 21 de julho de 1981, houve uma denúncia sistemática de violência de gênero, desde os castigos domésticos até as violações e torturas sexuais, o estupro, o assédio sexual e a violência pelo governo, incluindo tortura e abuso de mulheres prisioneiras. Esse dia foi escolhido em memória do violento assassinato das irmãs Mirabal (Pátria, Minerva e Maria Teresa) em 25 de novembro de 1960 pelo ditador Rafael Trujilo, na República Dominicana. Em 1999, as Organizações das Nações Unidas reconheceram oficialmente o dia 25 de novembro como o Dia Internacional da Não-Violência contra as Mulheres.

1º de dezembro: Dia Mundial de Combate à Aids
O Dia Mundial de Combate à Aids marca o começo de uma campanha anual, com o objetivo de encorajar e receber apoio público no desenvolvimento de programas para prevenir o contágio e a disseminação da infecção do HIV. Também procura proporcionar educação e promover a tomada de consciência sobre as questões relacionadas ao vírus HIV e à Aids. A primeira campanha foi lançada em 1988, depois da Reunião Mundial dos Ministros de Saúde, que chamou a atenção para um espírito de tolerância social e para uma maior troca de informação sobre HIV/Aids. O Dia Mundial de Combate à Aids serve para fortalecer o esforço global para enfrentar a epidemia. No mundo inteiro, tem crescido o número de mulheres contaminadas pelo vírus, inclusive como consequência de violência sexual.

6 de dezembro: Dia Nacional da Mobilização de Homens pelo Fim da Violência contra a Mulher - Laço Branco - Massacre de Mulheres de Montreal
Símbolo da injustiça contra as mulheres, o massacre de 14 estudantes da Escola Politécnica de Montreal, no Canadá, em 6 de dezembro de 1989, gerou debate sobre as desigualdades entre homens e mulheres e a violência gerada por esse desequilíbrio social no mundo. Esse fato inspirou a criação da "Campanha do Laço Branco", mobilização mundial de homens pelo fim da violência contra as mulheres.

10 de dezembro - Dia Internacional dos Direitos Humanos
Em 10 de dezembro de 1948, a Declaração Universal de Direitos Humanos foi adotada pela Organização das Nações Unidas em resposta à violência da Segunda Guerra Mundial. Posteriormente, artigos da declaração fundamentaram inúmeros tratados e dispositivos legais voltados à proteção dos direitos fundamentais. A violência contra as mulheres é uma violação dos direitos humanos.



Texto:  Assessoria parlamentar
Revisão:  Redação


Cidadania Nancy Thame

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