30 DE AGOSTO DE 2017
Penúltimo encontro do projeto "Promovendo a inclusão e o empoderamento feminino", da Escola do Legislativo, abordou estatísticas, contextos históricos e oportunidades.
Taís Lacerda debateu sobre empreendedorismo feminino na Escola do Legislativo
O penúltimo encontro do projeto "Promovendo a inclusão e o empoderamento feminino", nesta terça-feira (29), pela Escola do Legislativo, trouxe a temática "Gestão empreendedora feminina". A palestra foi dada por Taís Lacerda, professora da Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba) e responsável pela concepção do projeto, realizado em parceria com a instituição de ensino.
Diretora da Escola do Legislativo, a vereadora Nancy Thame (PSDB) classificou o ciclo de palestras como "um sucesso". "Temos aprendido muito graças à professora Taís, que veio até nós com a ideia para o projeto", comentou.
Taís iniciou o debate com estatísticas e exemplos que ilustram as diferenças no mercado de trabalho e na vida da mulher e as lutas e os manifestos que reivindicam a igualdade de gênero. Em seguida, citou contextos históricos e as questões culturais ––de família, estilo de vida e relações–– às quais a mulher é submetida.
Segundo a professora, a promoção do empoderamento feminino está relacionada a fornecer às mulheres direitos iguais no acesso a recursos econômicos, a aumentar o uso de tecnologia de base e a adotar e fortalecer políticas sólidas e a legislação. "A participação da mulher acontece de forma tímida. É muito difícil ela conseguir o financiamento de recursos para um projeto, por exemplo, diferentemente dos homens", explicou Taís.
Marilda Soares, uma das pessoas que acompanharam a palestra, citou que não há políticas públicas para algumas áreas. "Muitas vezes circulamos os ideiais e caminhamos sobre esse véu sem concretizar alguma coisa. Há motivação, porém sem recursos. Precisamos estar juntas, refletir juntas e propor juntas", refletiu.
Taís ponderou sobre as ações que as mulheres devem tomar. "Cabe a nós pensarmos nas formas de fazer e desenvolver um produto. Temos que pensar, criar e agregar mais. Copiamos muitas coisas. Para um país em desenvolvimento, usar uma tecnologia de fora, que ainda não esteja aqui, já é inovação", pontuou.